Saúde

Câncer de Bexiga: fumantes correm 3 vezes mais risco de ter a doença

Segundo um estudo realizado pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), o hábito de fumar aumenta em três vezes as chances da doença. Foto: Pexels

Os malefícios do cigarro são bastante conhecidos, visto que o hábito de fumar pode desencadear uma série de enfermidades incidentes na população, principalmente o câncer de pulmão.

Um outro tipo de tumor maligno que tem o risco bastante aumentado pelo tabagismo é o de bexiga. Segundo um estudo realizado pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), o hábito de fumar aumenta em três vezes as chances da doença.

Sétima neoplasia mais comum em homens, o câncer de bexiga, mais prevalente na população masculina, ganhou popularidade nos últimos meses por acometer pessoas famosas, como os apresentadores Celso Portioli e Roberto Justus. Recentemente, o ator e modelo Paulo Zulu também anunciou que enfrenta a doença pela segunda vez e foi submetido a uma cirurgia para a retirada do tumor.

Embora o tabagismo esteja mais diretamente ligado ao câncer de pulmão, a médica oncologista Virgínia Altoé Sessa explicou a relação do câncer de bexiga e o cigarro.

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“Quando o fumante inala a fumaça continuamente, as substâncias cancerígenas absorvidas pelo pulmão vão parar no sangue e acabam sendo filtradas pelos rins e, consequentemente, danificam a parede da bexiga, podendo favorecer o surgimento de um tumor maligno nesse órgão”.

Apesar da malignidade, o câncer de bexiga apresenta altas chances de cura, principalmente se for detectado na sua fase inicial. A oncologista faz um alerta para os sintomas da doença.

“Sangue na urina, vontade de urinar toda hora ou dor ao urinar, dor nas costas e perda de peso sem causa aparente são sintomas, embora possam sinalizar outros problemas de saúde. Por isso, ao apresentar algum desses sintomas, é importante ir ao médico para que seja feita uma investigação mais detalhada, esclareceu a médica”.

A neoplasia pode ser suspeitada durante a realização de exames de rotina, como de urina e ultrassom de rins, bexiga e vias urinárias alteradas. A partir dessas suspeitas, o médico solicita exames mais detalhados, como tomografia, ressonância e cistocopia com biópsia.

Redação Jornal Tempo Novo

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