Lesões na cavidade oral ou nos lábios que não cicatrizam por mais de 15 dias, manchas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengiva ou no céu da boca. Esses sintomas, geralmente associados a problemas sem gravidade, também podem ser sinais de uma doença grave: o câncer bucal.
Neste mês, acontece a campanha Maio Vermelho, voltada para a conscientização e prevenção da doença, um dos tipos de câncer de cabeça e pescoço mais comuns do Brasil.
Quando está na fase inicial, o câncer bucal pode passar quase despercebido, já que alguns sintomas podem ser confundidos com problemas comuns.
A dentista oncológica Beatriz Coutens faz um alerta. “Ao notar lesões ou sangramentos, tanto dentro da boca quanto nos lábios, é importante ir ao médico para que seja feita uma investigação, mesmo quando essas lesões são pequenas ou indolores”.
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Quando a doença está em fase mais avançada, outros sintomas podem surgir, como nódulos na boca e no pescoço, rouquidão persistente, dificuldade para falar, engolir ou simplesmente movimentar a língua, entre outros.
Outra medida fundamental para prevenir esse tipo de tumor ou permitir que a doença seja detectada na fase inicial é ir ao dentista regularmente. “O dentista é capaz de identificar a presença de lesões suspeitas e reconhecer sinais da doença durante uma consulta de rotina. E quanto antes o câncer de boca é detectado, maiores são as chances de cura e menores os riscos de sequelas, como cicatrizes profundas e até mutilações”, destacou Beatriz.
Manter a saúde bucal em dia também é fundamental para prevenir esse tipo de tumor. Já existem diversos estudos que associam a má higiene oral com o risco de câncer de boca.
“Más condições de higiene oral favorecem a proliferação de bactérias que podem causar infecções e agravar lesões, que podem evoluir para doenças graves, como o câncer”, explicou a especialista.
A médica oncologista Virgínia Altoé Sessa destacou outros hábitos que favorecem o desenvolvimento dessa neoplasia. “Pessoas que fazem uso de qualquer tipo de fumo estão mais propensas a desenvolverem o câncer de boca. O consumo excessivo de bebidas alcoólicas, exposição ao sol sem proteção, especialmente no rosto, e sexo oral sem preservativo são outros fatores de risco que devem ser evitados”, informou a médica.
Uma vez diagnosticado, o tratamento do câncer de boca é cirúrgico e, a depender do estágio do tumor, é necessário adicionar outros recursos. “A forma de eliminar o câncer de boca é sempre com cirurgia, em estágios iniciais, este procedimento basta. Para tumores mais avançados, pode-se indicar, além da cirurgia, radioterapia e/ou quimioterapia”, explica o médico cirurgião de cabeça e pescoço Marco Homero de Sá.
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