Por Ayanne Karoline
O caramujo africano também é uma das pragas urbanas que se prolifera em temporadas mais quentes, como verão e primavera. Neste período é possível notar a presença deles em várias residências da Serra, principalmente aquelas com jardins, gramas ou algum tipo de verde. Muitas queixas têm vindo de balneários como Nova Almeida, Manguinhos e Carapebus.
A bióloga Simone Claude, da Vigilância Ambiental e Sanitária da Serra, explica que eles aparecem mediante umidade, causada por pancadas de chuvas que ocorrem no verão, chuvas intensas ou água parada. “Eles se alimentam de vegetação e de caramujos e lesmas de jardim”.
Simone orienta que a catação dos animais seja feita individualmente, por cada morador em sua casa, protegendo as mãos com uma sacola, por exemplo. Para eliminá-los, pode ser utilizada água fervente ou gasolina para queimá-lo. Após esse processo, é necessário quebrar as casquinhas e enterrar. “Não jogue sal pois saliniza o solo e isso contamina o ambiente. Também não coloque o animal vivo na lixeira, pois ele pode se livrar e continuar reproduzindo”, orienta.
Segundo a Prefeitura, a Vigilância Ambiental em Saúde já fez um estudo, detectando que os caramujos africanos existentes no município não transmitem doenças.
Serviço – Para orientações ou informar sobre insetos e caramujos africanos o morador deve ligar para o Departamento de Pragas Urbanas no telefone 3281-3673, das 7 às 17 horas.