Clarice Poltronieri
O calorão e as férias chegaram e as praias da cidade estão cheias. É nesta época também que aumentam os riscos de afogamento. Por isso, os banhistas têm de estar atentos aos trechos mais perigosos do litoral da cidade.
Segundo o secretário Adjunto da Secretaria de Defesa Social, Reginaldo Santos Silva, no ano de 2016, até a última quarta-feira (28), os salva-vidas da Serra atenderam 68 princípios de afogamento, sem registro de morte, sendo 44 casos em Carapebus, incluindo a lagoa, e 24 em Jacaraípe. Nas outras praias não houve registros.
“Há pontos com maior risco de afogamento. Nossas praias são de mar aberto, com correnteza mais intensa e profundidade maior. Banhistas comuns devem evitar proximidade com a foz dos rios, como em Nova Almeida, praia do Barrote em Jacaraípe e a praia de Carapebus, que tem ondas e correnteza fortes. Lagoas também representam risco, pois a profundidade é irregular e na água doce é mais difícil boiar”, explica.
Reginaldo pede aos banhistas que estejam atentos às orientações dos salva-vidas. “O mar sofre alterações, deixando um ponto que era tranquilo em perigoso horas depois. Por isso, os salva-vidas usam apitos para chamar a atenção de banhistas que estão se arriscando”, pontua.
Outra dica é nadar sempre paralelo à linha da areia, estar em grupo, não entrar no mar após comer ou beber, e ficar sempre com a água na linha da cintura.
Neste verão, há 86 salva-vidas atuando diariamente das 8h às 18h, 40 por dia, em 20 postos de atendimento móveis. Os profissionais ficarão até o final de março e contam com binóculos, nadadeiras, boias e cordas.
Os salva-vidas ainda ajudam crianças perdidas – em 2016, até a última quarta-feira (28), foram 53 atendimentos. “Os pais não devem perder o contato visual de seus filhos e orientá-los a procurar um posto salva-vidas caso se percam”, aconselha.