A Serra pode ter um novo condomínio de cinco torres de apartamentos, com 376 unidades habitacionais e quatro lojas comerciais. Na última terça-feira (06), o Conselho de Desenvolvimento da Cidade da Serra (Concidade) realizou uma audiência pública para apresentar o Estudo de Impacto da Vizinhança do condomínio que ficará em Planalto de Carapina. E agora vai decidir se aprova ou não o projeto e caso aprove quais medidas para reduzir os impactos.
De acordo com o projeto apresentado pelo Instituto de Orientação às Cooperativas Habitacionais no ES (Inocoop-ES), os apartamentos são considerados do padrão econômico, com o objetivo de atender famílias com renda até cinco salários mínimos (R$ 4.685,00) e o empreendimento será desenvolvido através do sistema de cooperativa habitacional.
Os prédios vão ficar na rua Marataízes, em Planalto de Carapina, e terão três torres de 11 andares e duas torres de 12 andares. Serão 188 apartamentos de um quarto, com 36,18 metros quadrados e 36,3 metros quadrados; 94 apartamentos de dois quartos (53,07 metros quadrados) e 94 unidades de três quartos (65,27 metros quadrados).
A parte comercial é composta por quatro lojas no térreo de uma das torres, voltada para a rua Marataízes, sendo que a média é de 92 metros quadrados por loja. Além disso, o empreendimento vai contar com área de lazer com piscina infantil, piscina para adultos, salão de festas, churrasqueiras, espaço gourmet, brinquedoteca e academia.
A prefeitura da Serra disse que após a audiência pública, o projeto apresentado pela empresa volta para o Concidade, que vai decidir se aprova ou não e, ainda, definir as medidas mitigadoras (que possam reduzir os impactos apresentados). Não há um prazo definido para esta decisão. Se aprovado no Conselho, o projeto está apto para ser levado ao Departamento de Controle de Edificações para as demais licenças da obra. Os prazos dependem da empresa construtora.
Impacto da Vizinhança
O Estudo de Impacto da Vizinhança leva em conta o número de vagas necessárias para o empreendimento, o tráfego de veículos na região e até a necessidade de coletivos. No caso, por exemplo, foi considerado que este tipo de investimento gera a demanda de dois ônibus na região, que está nas proximidades do Terminal Laranjeiras.