O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), anunciou que o Espírito Santo vai receber 99.600 vacinas da Coronavac – imunizante produzido pelo Instituto Butantan em parceria com laboratório chinês. Com a nova remessa, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) espera zerar o número de capixabas que estão com a aplicação da segunda dose em atraso.
Consequentemente, a Serra será beneficiada com uma parte dessas doses que estão sendo enviadas pelo Ministério da Saúde ao Espírito Santo. Além da Coronavac, o Estado também será contemplado com outras 77.700 da AstraZeneca, produzida pela Fiocruz.
Boa notícia! Mais 99.600 doses da vacina Coronavac e 77.700 da AstraZeneca chegarão do @minsaude nesta noite. Com isso reduziremos a fila de espera pela segunda dose e daremos continuidade à imunização da população capixaba.
— Renato Casagrande (@Casagrande_ES) May 17, 2021
O anúncio da chegada foi feito pelo governador em seu perfil oficial do Twitter. Na postagem, o chefe do Executivo capixaba classificou a informação como ‘notícia positiva’ e disse que pretende reduzir a fila de espera pela segunda dose.
“Boa notícia! Mais 99.600 doses da vacina Coronavac e 77.700 da AstraZeneca chegarão do nesta noite. Com isso reduziremos a fila de espera pela segunda dose e daremos continuidade à imunização da população capixaba”, explicou.
Falta de vacinas para segunda dose
A falta de vacinas da Coronavac para aplicação da segunda dose é uma realidade em todo o Brasil. Na Serra, durante a semana passada, cerca de seis mil idosos estavam com atraso superior a trinta dias. Esse atraso traz preocupação para especialistas e também para os próprios moradores que dependem da proteção.
O Instituto Butantan recomenda que a segunda dose da CoronaVac seja aplicada em um período entre 14 e 28 dias após a primeira. Após este período, as pessoas podem se imunizar mesmo assim, mas enquanto esperam continuam correndo risco de contrair a forma grave da Covid-19.
No âmbito nacional, as ações do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) causam revoltas entre a comunidade cientifica e no meio político. O presidente é acusado de omissão e negacionismo, principalmente por desacreditar e negar compra de vacinas ainda no ano passado. Neste momento, o Brasil vive uma de suas piores fases da pandemia e ainda enfrenta falta de coordenação na distribuição de doses das vacinas, além da escassez dos produtos.