Yuri Scardini / Gabriel Almeida
Em seu primeiro ato à frente do Governo do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB) suspendeu todos os convênios firmados nos últimos três meses de mandato do ex-governador Paulo Hartung junto a prefeituras. Com a canetada, Casagrande travou R$ 23,7 milhões em obras e compras de equipamentos no município. À época, o Governo afirmou que iria analisar os convênios e logo seriam repactuados. Entretanto, já próximo do meio do ano, o TEMPO NOVO apurou que, dos cinco convênios, apenas um foi repactuado e o valor não bate nem 10% do total.
O único convênio repactuado foi da Upa de Castelândia, que é para compra de mobília e equipamentos e tem valor fixado em R$ 2,1 milhões, o que significa 9% do montante total de convênios firmados com o Município. O anúncio da assinatura do convênio foi em março e, de lá para cá, não se falou mais no assunto.
Outros quatro convênios aguardam na fila para serem repactuados. São três obras visando à mobilidade urbana e uma para compra de equipamentos do futuro Hospital Materno Infantil.
A suspensão gerou muita insatisfação do prefeito da Serra, Audifax Barcelos (Rede), que na época se negou a devolver os cerca de R$ 8 milhões que já haviam sido depositados na conta do Município. Após negociações turbulentas, chegou-se a um acordo de que a Prefeitura devolveria os recursos já depositados e o Estado iria acelerar a repactuação das parcerias. Fato que, aparentemente, não ocorreu.
Em março, o TEMPO NOVO conversou com Casagrande sobre o assunto. “Já reassinamos o convênio da Upa de Castelândia. Nos próximos dias, vamos reassinar o convênio dos equipamentos do Hospital Materno Infantil da Serra. E vamos trabalhando com essa cautela, que é necessária nesse ano de 2019”, disse Casagrande, há cerca de dois meses.
Governo se cala e Prefeitura aguarda
A reportagem procurou a assessoria direta de Casagrande, por meio de Giovani Pagotto, que recebeu a demanda e encaminhou para outra assessora, dessa vez Ana Luiza Freitas, que responde pela Secretária de Estado de Governo. Ela recebeu e leu a mensagem pelo Whatsapp, mas sequer retornou. O TEMPO NOVO, então, encaminhou as perguntas para o e-mail oficial da secretária, mas não houve retorno. Por sua vez, a Prefeitura da Serra disse que aguarda e que “todos os quatro convênios citados estão em análise pelo governo do Estado”.
Saúde e mobilidade travadas:
Hospital Materno Infantil – aquisição de equipamentos, mobiliários e outros: R$ 8.272.862,39;
Recuperação de ciclovia, pista de caminhada e urbanização da Avenida Talma Rodrigues: R$ 7.077.032,66;
Urbanização nas avenidas José Rato e Rio Amazonas e Implantação de Ciclovia e Recapeamento no Bairro de Fátima: R$ 3.628.193,52;
Recapeamento e implantação de ciclovia/ciclofaixa de trecho da Avenida Norte Sul: R$ 2.714.239,50.
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