Casagrande diz que tomará todas as medidas necessárias para vacinar capixabas contra Covid-19

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), afirmou no fim da tarde desta quinta-feira (10), que apesar do Governo do Estado contar com a coordenação do Ministério da Saúde para o Plano Nacional de Imunização e compra de todas as vacinas disponíveis contra o coronavírus, todas as medidas necessárias serão tomadas para que os capixabas sejam imunizados. A afirmação foi dada pouco depois da Secretaria de Estado da Saúde confirmar que está em conversa para a aquisição de 440 mil doses da vacina chinesa, Coronavac.

O governador fez as declarações através de sua conta oficial do Twitter. Na publicação, ele afirma que irá continuar trabalhando para que o Governo Federal seja o responsável pela compra das vacinas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Continuarei trabalhando para que o Ministério da Saúde coordene o Plano Nacional de Imunização e adquira todas as vacinas disponíveis para imunizar os brasileiros, mas o governo do ES tomará todas as medidas necessárias para que os capixabas sejam protegidos”, disse o chefe do Executivo estadual.

Conforme informado pelo TEMPO NOVO, mais cedo, o Governo do Estado, anunciou que formalizou uma consulta junto ao Instituto Butantan para a compra de 440 mil doses da vacina. As vacinas estão sendo produzidas no instituto paulista, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

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A consulta foi feita nesta quinta-feira (10), e serão no total, 440 mil doses necessárias para vacinar todos os trabalhadores da saúde e da segurança pública no estado do Espírito Santo. Além do Espírito Santo e São Paulo, outros estados e municípios tem demonstrado interesse em comprar a Coronavac: Mato Grosso do Sul, Roraima, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Rio Grande do Sul, Acre e Pará.

Críticas de Casagrande ao Governo Bolsonaro

Nesta semana, após participar de uma reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, Casagrande afirmou que o presidente da República, Jair Bolsonaro, poderá antecipar o fim do seu mandato, caso não adote medidas para que a vacinação contra o coronavírus tenha início em janeiro de 2021. O governador ainda cobrou agilidade na aquisição de vacinas.