Clarice Poltronieri
O que no início era apenas um protesto contra a qualidade duvidosa de algumas das grandes marcas de cerveja, acabou se tornando um prazer e ofício deste casal. O astrofísico Márcio ‘Renê’ Malacarne e a artesã Patrícia Newlands Martins começaram a produzir a cerveja artesanal Plezuro para consumo próprio e hoje já tem um grupo de amigos e consumidores fieis do produto.
“Queria protestar contra as grandes empresas e produzir uma cerveja de qualidade, que não fizesse mal à saúde. Comecei em 2011, mas já tinha experiência com vinhos há uns 10 anos”, conta Márcio.
No início a produção era de 80 litros por mês, o que acabava sendo praticamente para consumo com os amigos. Mas o negócio cresceu e hoje o casal faz 300 litros mensais de cerveja. E, mais recentemente, passaram a produzir chope, que vendem em barril. Tudo é feito na residência do casal, que fica no bairro São Cristóvão em Vitória.
Patrícia, que também aprecia a bebida, diz que aprendeu a fazer “na pirraça” e hoje é responsável por metade da produção. “Um dia Renê foi trabalhar e resolvi mostrar que eu também era capaz de fazer e sujando muito menos. Ele gostou e os amigos também, então não parei mais”, conta.
O casal disse que conseguiu melhorar a qualidade da Plezuro, fizeram um curso em Blumenau, Santa Catarina, em 2013, quando aperfeiçoaram a técnica, trouxeram novos equipamentos e aumentaram a produção, passando a vender para os amigos e interessados. Desde então passaram a conhecer outros cervejeiros no estado e sempre trocam experiências (e a bebida) entre si.
A cerveja artesanal não traz em sua composição milho (que nos rótulos aparecem como cerais não maltados) e conservantes como as industrializadas. “Usamos lúpulo, malte, água e fermento. Mas também é um laboratório, pois podemos saborizar a cerveja conforme o fermento”, explica Renê.
Reaproveitamento
E o casal ainda contribui com o meio ambiente. Ele desenvolveu um sistema de reaproveitamento da água – são gastos 5 litros para cada um de cerveja. O líquido que sobra é usado para lavar a casa, regar plantas ou aquecer a caixa d’água; e no momento eles testam o reaproveitamento do fermento na produção de pães. O fermentador também foi produzido por Renê usando baldes de padaria e motor de geladeira usado. Os cascos são retornáveis – desde que entregues limpos pelo consumidor – e ainda geram desconto na próxima compra.
Para provar a Plezuro, é preciso fazer um cadastro na Confraria pelo site http://www.plezuro.org.br/inicio/ , aguardar a preparação – a cerveja leva cerca de 45 dias para ser produzida, e buscar na casa de Renê e Patrícia. “Produzimos para quem aprecia a bebida como nós. Por isso, quem gosta vem até aqui buscar”, conclui Patrícia.
Sergio Vidigal, Renato Casagrande e Ricardo Ferraço. Crédito: Divulgação O ex-prefeito da Serra, Sergio Vidigal (PDT), é o mais novo…
O responsável pela criação irregular dos pássaros foi autuado em flagrante por crime ambiental, por manter animais silvestres em cativeiro…
Crédito: Divulgação. Após deixar a Prefeitura da Serra, Sérgio Vidigal (PDT) está fortemente cotado como possível candidato a governador do…
A Prefeitura da Serra emitiu alerta para o risco de infestação de caramujo africano na cidade. Crédito: Divulgação Diversos bairros…
A Vale abriu vagas de emprego para todos os níveis de escolaridade e as contratações serão imediatas. Crédito: Divulgação A…
O Detran vai abrir 3.500 vagas para tirar carteira de motorista de graça. Crédito: Divulgação O Departamento Estadual de Trânsito…