O presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Leonardo de Castro, assumiu, na última terça (30), como vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília. O mandato será para o quadriênio 2019 a 2022. O capixaba também assume a presidência do Conselho Temático de Política Industrial e Desenvolvimento Tecnológico (Copin), é responsável pelo debate de políticas públicas que estimulem a inovação e o desenvolvimento da indústria nacional. Entre os assuntos tratados pelo Conselho está Produtividade, Indústria 4.0 e Economia Digital.
Para Castro, a presença no Copin é importante para a indústria capixaba. “A produtividade é agenda prioritária no Espírito Santo. Esta aproximação com o Copin permitirá fortalecer os projetos em andamento na indústria capixaba e replicar nacionalmente as boas iniciativas, fortalecendo o setor no país. Queremos uma indústria conectada com o que há de moderno no mundo, cada vez mais inovadora e competitiva”, destacou.
Castro, que é mineiro, já ocupou a presidência da Associação dos Empresários da Serra (2003-2005), do Sindiplast-ES (2009-2012), foi diretor, vice-presidente e presidente da Findes de 2011 a 2018, e conselheiro na Confederação Nacional da Indústria (CNI), onde agora passa ao papel de vice-presidente.
Contra a extinção
O presidente da CNI, Robson Andrade, que foi reeleito, se manifestou contrário à extinção do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e sua anunciada fusão com os Ministérios da Fazenda e do Planejamento. As informações são da agência de notícias do CNI.
A medida foi anunciada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro, que prometeu em campanha reduzir os Ministérios do Governo Federal.
Para ele o próximo governo tem o desafio de recolocar o Brasil no caminho do desenvolvimento econômico e social. Mas para isso o país precisa ter uma indústria forte, o que torna imprescindível a presença de um ministério independente para elaborar, executar e coordenar as políticas públicas para o setor industrial e monitorar seus impactos. “Nenhuma grande economia do mundo abre mão de ter um ministério responsável pela indústria e pelo comércio exterior forte e atuante”, afirma.