Categories: Notícias

Centro comercial forte e referência de desenvolvimento

Para o futuro de Laranjeiras as previsões apostam na força do comércio e continuidade como polo para o crescimento da Serra. Foto: Fábio Barcelos

Que o ‘boom’ de Laranjeiras foi impressionante, ninguém tem dúvida. Mas o que o futuro reserva para o bairro?  Empresários e especialistas apontam as tendências comerciais, imobiliárias e urbanísticas.

Para o comerciante Pedro Tozetti, do supermercado Dim Dom, a fase do ‘boom’ do comércio acabou. “Laranjeiras nunca será como a Vila Rubim. Vamos permanecer um centro comercial forte, pela localização privilegiada. Mas com a crise muita gente vai fechar. Creio que muitos lobbies vão acabar, quem têm duas ou três lojas na Central vai manter só uma. Se os incentivos do governo voltarem, o comércio volta a crescer”, opina.

Laelio Aquino, corretor de imóveis na região desde 1986, não crê em estagnação, apesar de haverem muitas salas comerciais vazias. “Laranjeiras é como Campo Grande, em Cariacica, ‘centro nervoso’ do comércio. O bairro continuará crescendo. O metro quadrado mais caro do município é na Avenida Central. Hoje há muitas salas vazias por conta do desaquecimento na economia, mas logo passa. Falta apenas um crescimento mais ordenado, como melhoria no estacionamento”, aponta.

O arquiteto e urbanista Dezil Moreira Henrique, entende que Laranjeiras precisa ser vista com mais ‘carinho’ pelas autoridades para não se tornar um centro histórico como a Vila Rubim, e perder seu potencial comercial para outras regiões.

“O Plano Diretor Municipal (PDM), foi muito modesto em alguns eixos. Há problemas para o empreendedor, limitações para construir e falta estacionamento. Se não mudar, os grandes empreendimentos serão atraídos para outras regiões e aqui só terão pequenos comércios. O valor do m2 já caiu nos últimos 2 anos e há muitos pontos vazios”, argumenta.

Ele acrescenta que foram feitas algumas alterações no PDM, que se encontra na Câmara, para melhorar.  Sobre o paisagismo, Dezil afirma quer a Avenida Central já deveria estar mais humanizada. “O projeto de revitalização está parado. Falta incluir árvores e plantas ornamentais para refrescar e humanizar o local, senão o comprador procura ambientes mais aprazíveis, como shoppings. Quando o poder público investe no paisagismo e humanismo, o local cresce”, conclui.

Gabriel Almeida

Jornalista do Tempo Novo há mais de oito anos, Gabriel Almeida escreve para diversas editorias do jornal. Além disso, assina duas importantes colunas: o Serra Empregos, destinado a divulgação de oportunidades; e o Pronto, Flagrei, que mostra o cotidiano da Serra através das lentes do morador.

Últimas postagens

Derrotado, Muribeca teve campanha marcada por polêmicas, fake news e ataques à imprensa

Derrotado, Pablo Muribeca teve campanha marcada por polêmicas, fake news e ataques à imprensa. Crédito: Divulgação O deputado estadual Pablo…

16 horas atrás

Serra diz não para Pablo Muribeca: candidato é derrotado nas urnas

Pablo Muribeca foi derrotado na disputa pela Prefeitura da Serra e, agora, volta a ser deputado estadual. Crédito: Divulgação Nas…

17 horas atrás

Vereador flagrado fazendo boca de urna na Serra afirma que único crime que cometeu “foi ser querido pelo povo”

Diuvlgação O vereador eleito Marlon Fred (PDT) foi flagrado na manhã deste domingo (27) fazendo boca de urna dentro de…

17 horas atrás

Weverson Meireles é eleito prefeito da Serra

Weverson Meireles foi eleito prefeito da Serra para os próximos quatro anos. Crédito: Samuel Chahoud Neste domingo (27), os eleitores…

17 horas atrás

Eleitora desacata mesário na Serra

O primeiro turno das eleições municipais será dia seis de outubro. Foto: Divulgação Uma eleitora desacatou na tarde desse domingo…

18 horas atrás

Motociclista morre em acidente na ES 010, na Serra

Um motociclista, identificado como Wellington Santos Souza, morreu na tarde desse domingo (27) em um acidente de moto na rodovia…

18 horas atrás