Por Thainara Polito
Depois de três anos em obras, finalmente será inaugurada a sede da Área de Proteção Ambienta (Apa) da Lagoa Jacuném em Barcelona. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, a sede será entregue nesta sexta(19) às 9h da manhã. Neste dia estão previstas palestras, exposição de fotografia e de animais empalhados.
O prédio tem cerca de 2 mil m2 e além de sediar a Apa Jacuném, também abrigará o setor de Unidades de Conservação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), responsável pelas reservas ambientais administradas pelo município.
No prédio há uma sala reservada para a Polícia Militar Ambiental e um deck com uma belíssima visão da lagoa Jacuném e das matas da Apa. Dentre os serviços que deverão ser ofertados, educação ambiental, oficinas, palestras, além de espaço para realização de cursos.
A sede da Apa Jacuném vai funcionar de segunda a sexta, das 9 às 16h. Inicialmente, a visitação funcionará apenas mediante agendamento, através do telefone 3291-2402 ou do email dauc.semma@serra.es.gov.br.
Obra começou na gestão Sérgio Vidigal
A obra da sede da instituição foi iniciada em 2011 e a primeira previsão é de que ficasse pronta em junho de 2012, ainda na gestão do ex-prefeito Sérgio Vidigal(PDT). Depois, a Prefeitura da Serra estipulou prazo para dezembro daquele ano e também não foi cumprido.
Além disso, entre o final de 2012 e o primeiro semestre de 2013, os serviços foram paralisados. O local chegou a ser invadido por usuários de drogas. No período materiais de construção também foram furtados e até uma fogueira chegou a ser feito no deque, que por conta disso acabou tendo que ser parcialmente reconstruído, segundo moradores do bairro Barcelona.
Na época, segundo a Secretaria de Obras da Prefeitura da Serra, a obra estava parada por questões de volumes de processos não encontrados. O secretário Evilásio de Ângelo, responsável pela secretaria na época, disse que esses processos dependiam da área jurídica para solucionar o problema.
Custo
Inicialmente orçada em cerca de R$ 900 mil, o prédio acabou custando quase o dobro: R$ 1,7 milhão. O serviço é de responsabilidade da Prefeitura da Serra, que o executou com recursos originados de compensações ambientais das expansões da Vale e Arcelor Mittal Tubarão, sob a supervisão do Instituto Estadual de Meio Ambiente (IEMA) e do Ministério Público Estadual.