A alta incidência de gripe, também chamada de influenza, que tem acometido boa parte da população acende um alerta de perigo para um grupo bastante vulnerável: os idosos. Especialmente nesses pacientes, a gripe pode agravar doenças preexistentes, como as cardiovasculares, pulmonares e diabetes tipo 2.
Um estudo realizado pela farmacêutica Sanofi em parceria com a ALS Perception revelou que 68% dos brasileiros possuem pouco ou nenhum conhecimento de que a gripe pode impactar a saúde, principalmente na terceira idade.
“Os idosos fazem parte do grupo de risco para a gripe. Como eles apresentam um enfraquecimento natural do sistema imune, têm maior probabilidade de desenvolverem complicações de saúde, principalmente se já tiverem alguma comorbidade, como hipertensão, problemas pulmonares ou cardiovasculares, podendo até levar o paciente a óbito”, informou o médico geriatra Gustavo Genelhu.
Genelhu alertou, ainda, que a gripe em idosos nunca deve ser considerado algo corriqueiro, mas é fundamental redobrar a atenção e os cuidados. “É preciso reforçar a alimentação e a hidratação desse paciente, e buscar ajuda médica imediatamente caso apresente febre, dor de cabeça ou dificuldade para respirar, confusão mental, prostração, náuseas ou vômitos”.
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O médico explicou ainda que, diferente do resfriado, a gripe se caracteriza por uma infecção viral aguda do sistema respiratório, provocado pelo vírus da influenza.
Segundo o especialista, a vacinação é a melhor forma de prevenir a gripe e suas complicações. “Especialmente para o público com mais de 60 anos, a vacina é fundamental, mas antes é preciso que o médico faça uma avaliação do seu quadro geral de saúde e oriente sobre a vacina da gripe e outros imunizantes que devem ser tomados”, destacou Gustavo Genelhu.
