Por Renato Ribeiro/Freelancer
Do início do ano até a última quarta (03), seis condomínios residenciais localizados no município foram fiscalizados por conta do lançamento irregular de esgoto. Segundo a assessoria da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), a ação foi feita a partir de denúncias. Mas não foi divulgado se foram constatadas irregularidades e nem punições nesses casos.
Corresponsável pela gestão do esgoto na Serra desde o início de 2015, o Consórcio Serra Ambiental, através da assessoria de imprensa, informou que dos 596 condomínios instalados em regiões atendidas pelas redes de coleta, 11 deles ainda não estão interligados. A assessoria disse que, neste caso, a responsabilidade pela fiscalização é da Semma.
Uma lei municipal de 2009 obrigava os condomínios instalados a partir daquele ano a ter sua própria estação de tratamento de esgoto, o que abriu precedente para o lançamento na rede de drenagem das águas da chuva (pluvial). Mas uma nova regra de 2015 obrigou todos os condomínios a se conectarem à rede de esgoto.
Sob a condição do anonimato, uma fonte ligada à Cesan, confirmou que há casos que tratam em fossa filtro – cuja eficiência é menor – e lançam o esgoto na drenagem pluvial. E que condomínios relutam em se ligar à rede de coleta por conta do aumento da conta de água com a cobrança da tarifa de esgoto.
A Cesan é responsável pela supervisão e avaliação do Serra Ambiental e segue cobrando a tarifa de esgoto do consumidor na conta de água. O valor é repassado para o consórcio.
Erramos
Na edição 1127 dissemos que o Serra Ambiental, através de sua assessoria, não quis comentar os números de um relatório da Cesan passado ao Consórcio no início do ano. Mas a assessoria não foi questionada sobre o relatório, apenas em relação a números relacionados a ele.