Não é a primeira vez que um ônibus que estava estacionado no Terminal de Laranjeiras despenca do local e acaba caindo no meio da Avenida Eudes Sherrer de Souza, em Parque Residencial Laranjeiras. E essa também pode não ser a última vez que esse tipo de acidente acontece, já que os responsáveis não têm solução para o problema, que preocupa os usuários do sistema Transcol.
Na tarde da última quarta-feira (6), mais um coletivo do Transcol arrebentou a grade do terminal, atravessou a calçada e foi parar no meio da Avenida Eudes Sherrer, que tem um tráfego intenso de veículos. Não havia motorista nem passageiro no coletivo e, por sorte, ninguém se feriu. Esta não foi a primeira vez que esse tipo de incidente aconteceu: no dia 4 de julho de 2017, outro ônibus rompeu a grade do local e parou no meio da avenida em circunstâncias parecidas.
Mas apesar do risco de um coletivo atingir um pedestre ou veículo que estiver circulando pela avenida e causar um grave acidente, a Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Estado do Espírito Santo (Ceturb-ES) não apresentou nenhuma solução para resolver o problema e jogou a responsabilidade para o Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus), que por sua vez disse que esse assunto é com a Ceturb.
Enquanto não é apresentada uma solução específica, os moradores que utilizam tanto a avenida quanto o terminal reclamam da situação. Na conta do Jornal Tempo Novo no Facebook, diversos internautas deixaram mensagens cobrando soluções. Um deles é Ana Karla Denard. “Pois é né, aconteceu a primeira vez e ninguém fez nada, agora a segunda. Estão esperando acontecer o pior? Brasil sendo Brasil”, desabafa.
Marcela Baquete também reclamou. “Até não matar alguém a GVBUS não vai tomar uma providência e colocar uma proteção”. Pedro Américo Rezende também alerta sobre o perigo e sugere uma solução. “Não é a primeira vez que isto acontece; já devia ter feito uma mureta para parar os ônibus”.
A Ceturb-ES foi questionada pela reportagem sobre a existência de algum projeto de barreira ou algo do tipo para impedir que esses acidentes aconteçam novamente, mas se limitou a dizer “que está apurando as circunstâncias do incidente.O veículo foi recolhido para a garagem por volta das 18 horas desta quarta-feira (06)”.
Perguntada novamente pela reportagem sobre soluções, a companhia pediu, por meio da assessoria de imprensa, que o Tempo Novo entrasse em contato com o GVBus. Também pela assessoria de imprensa, o GVBus pediu que a reportagem entrasse em contato com a Ceturb.
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