Por Clarice Poltronieri
Moradores de Chácara Parreiral e bairros vizinhos dizem estar “passando mal” com as condições de atendimento da Unidade de Saúde do bairro. Eles reclamam da estrutura do posto, onde atualmente há um clínico geral e um pediatra atendendo, o que consideram insuficiente para atender a demanda.
É o que diz o morador da região e usuário da Unidade, Alberto Sampaio. “A agenda é aberta na terça-feira, às 7h, mas antes das 8h as fichas já acabam. A coleta de sangue só pode funcionar de 7h às 8h, pois o mesmo espaço onde isto acontece tem que virar sala de curativo. E só tem 10 fichas por dia para coleta. No momento só temos um clínico e um pediatra”, reclama.
A moradora Rafaela Assis confirma os problemas. “Há quase cinco meses estamos sem ginecologista. Quando precisamos de papanicolau, quem faz o exame é a enfermeira e quem atende é o clínico. Leva um mês para realizar um exame de sangue, mesmo em caso de portadores de doença crônica, como minha mãe que tem displasia. E com a regionalização, não podemos nem procurar outra unidade”, desabafa.
Marlene Moro, que faz parte da Associação de Moradores do bairro, considera a situação do posto um descaso com a comunidade. “O posto é o mesmo desde 1988. De lá para cá a população aumentou muito e o máximo que foi feito foram divisórias improvisadas nas salas. Nenhum ginecologista dá conta de ficar aqui. Se eu fosse médica, também não ficaria, pois o espaço é muito pequeno. E a unidade ainda tem que atender todos os bairros, desde o Paredão até Camará”, relata.
Secretário admite deficiências e promete melhorias
O secretário de saúde Luiz Carlos Reblin admitiu que a estrutura da Unidade está defasada. “Recentemente fizemos uma reforma e até o fim do ano pretendemos construir salas na lateral da Unidade como medida paliativa, para amenizar o problema. A longo prazo, há um projeto em construção para se fazer um novo prédio, mas precisaremos captar recursos de fora”, pontuou.
Com relação aos médicos, Reblin disse que a Unidade tem capacidade para receber quatro profissionais e que no momento estão fazendo transferência e contratação de outros profissionais para preencher o quadro. “Os médicos contratados serão generalistas (clínicos gerais), pois desde que assumimos a prefeitura, oito editais de contratação para ginecologia foram feitos, mas nenhum médico se inscreveu, por isso a falta. Mas é legal a coleta de exames pelas enfermeiras e análise pelo generalista”, enfatiza.
Para os pacientes que não conseguirem consultas, Reblin diz que eles podem ser atendidos em São Diogo. “Enquanto a situação não normaliza, a Unidade de São Diogo disponibiliza vagas para atender os pacientes que não conseguirem em Chácara Perreiral, basta levar encaminhamento”, explica.
Sobre os exames de sangue, ele afirma que em abril haverá nova licitação e o serviço será ampliado. Hoje a coleta é feita por duas empresas, Labortel e Thonson. E em relação à reclamação de que exame ginecológico estaria sendo feito por enfermeira e clínico geral, o secretário disse que o procedimento é permitido por lei.
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