Chuva chega nas nascentes de rio que abastece a Serra

Começa a chover nas cabeceiras do rio Santa Maria. Um boletim divulgado agora a pouco pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) mostra que desde a última terça a chuva que chegou ao Estado já começou a cair sobre a bacia do rio Santa Maria da Vitória que abastece a Serra.

Na cidade de Santa Maria de Jetibá onde ficam as nascentes do rio o volume acumulado já e de 24 milímetros. Não foi divulgado o quanto choveu em Santa Leopoldina, outro município banhado pela bacia. Na Serra, o acumulado é de 4 milímetros.

A previsão é de pancadas de chuva para a noite desta sexta-feira (6). O ar fica menos abafado. Essa chuva pode ser volumosa em alguns pontos da Grande Vitória e, também em alguns pontos das regiões Nordeste, Noroeste, Serrana e Grande Vitória.
Já o sábado (07) deverá ser de tempo instável, com o sol quase não aparecendo. A previsão é de pancadas de chuva no decorrer do dia em todo o Estado e a temperatura deve permanecer estável.

No domingo (08), o sol volta a aparecer entre muitas nuvens e há previsão de pancadas de chuva ao longo do dia em todas as regiões do Espírito Santo.
A tendência é que a segunda-feira (09) comece com sol no Estado, mas as nuvens aumentam e provocam pancadas de chuva entre a tarde e à noite.

Já a terça-feira (10) deve ter predomínio de sol nas terras capixabas. No entanto, existe a possibilidade da ocorrência de pancadas isoladas de chuva na região do Sul-Caparaó e do ABC Capixaba (Apiacá, Bom Jesus do Norte e São José do Calçado), apenas.

A meteorologista Thabata Brito disse que ainda é necessário muita água para normalizar a situação dos rios e que é muito possível que isso não aconteça nos próximos meses. No início da semana, o Santa Maria estava com a vazão de 2,9 mil litros por segundo, pouco mais de 8% do volume esperado para a época.

Por conta disso, a Cesan reduziu a pressão da água disponível para abastecimento da Serra e cortou pela metade o fornecimento para o complexo de Tubarão, onde ArcelorMittal e Vale consomem juntas 1.200 litros de água por segundo.