Por Renato Ribeiro
Embora o clima ainda esteja bastante seco, a chegada da primavera traz também a época das chuvas mais fortes. E ainda está bem viva na memória do morador da Serra o colapso gerado pela tempestade do dia 30 de outubro de 2014 e pelas enchentes de dezembro de 2013.
Para tentar minimizar os estragos das chuvas que podem pintar a partir de outubro, o município está revisando seu Plano de Redução de Riscos, que aponta a existência de 49 áreas sujeitas a deslizamento ou alagamento na cidade.
De acordo com a assessoria de imprensa da Defesa Civil da Serra, a cidade também está treinando os Núcleos de Defesa Civil Comunitários, compostos voluntários das comunidades. Essas pessoas auxiliam o poder público na prevenção, preparação, resposta e socorro em caso de desastres.
O município conta também, acrescenta a assessoria, com 23 medidores de chuvas (pluviômetros) que permitem ao Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden) e a Defesa Civil, saber o quando de água está caindo em cada lugar, embasando as ações para a prevenção de desastres.
Outra frente são as dragagens de córregos, rios e canais. Os rios Jacaraípe, Laranjeiras e Canal dos Escravos estão contemplados. Também há previsão para fazer contenção de encostas em Nova Carapina I (Av. Cataguases), Planalto Serrano Bloco A (R. Bela Vista) e José de Anchieta II (Garganta do Diabo). Mas essas três obras podem atrasar por falta de recursos, diz a secretária de Planejamento, Lauriete Caneva.
O Instituto Capixaba de Pesquisa e Extensão Rural (Incaper) informou que a partir da segunda semana de outubro o Estado passa a ter condições mais favoráveis para ocorrência de chuvas.
