Gabriel Almeida
A Serra já confirmou 10 casos de supergripe no município em 2018. De acordo com a última atualização divulgada pela prefeitura, existem ainda 66 casos suspeitos que estão em investigação. Dentre os casos confirmados, 1 evoluiu a óbito por H3N2, um dos vírus geradores da doença.
Cerca de 84 mil pessoas foram vacinadas contra a influenza na Serra. A expectativa era que 101 mil moradores fossem imunizados até o dia 1º desse mês, o que não aconteceu. Mas com a greve dos caminhoneiros, o Ministério da Saúde prorrogou a vacinação até o próximo dia 15 de junho.
Na Serra imunização segue sendo feita nas 38 unidades de saúde da Serra. Nas regionais (Jacaraípe, Novo Horizonte, Feu Rosa, Serra-Sede, Serra Dourada e Boa Vista), das 7h30 às 16h30. Nas demais unidades, de acordo com o horário da sala de vacinação de cada uma.
Só pode se vacinar pessoas do grupo prioritário que foi definido pelo Ministério da Saúde: pessoas a partir de 60 anos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, trabalhadores da saúde, professores regentes em sala de aula, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto) e portadores de comorbidades (pessoas com duas ou mais doenças).
Febre do Nilo é nova ameaça à saúde
Nos últimos dias, o Espírito Santo registrou o primeiro caso de Febre do Nilo Ocidental em cavalos. A doença foi registrada em uma propriedade em São Mateus e o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) teve conhecimento a partir da notificação de óbito em cavalos na região, o que chamou atenção dos técnicos responsáveis na Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) e desencadeou o trabalho de investigação dos casos. O exame confirmatório foi realizado pelo Instituto Evandro Chagas, laboratório oficial do Ministério da Saúde.
A Febre do Nilo é uma doença viral que acomete vários animais e também humanos. A transmissão ocorre pela picada de mosquito. Humanos e equídeos (Cavalos, mulas e burros) não são capazes de infectar os mosquitos responsáveis pela transmissão da doença e nem passar um para o outro.
A Sesa disse que como se trata de uma zoonose, ou seja, a doença pode ser transmitida aos seres humanos, o caso tem sido acompanhado juntamente com o Idaf e caso haja ocorrência em humanos, o diagnóstico e o tratamento poderão ser feitos em tempo oportuno
Não há registro da doença em humanos no Espírito Santo. Já a Secretaria de Saúde do município da Serra disse que até o momento, a Serra não recebeu nenhuma orientação do Ministério da Saúde a respeito da doença. Não existem casos suspeitos nem confirmados da doença na cidade.