Gabriel Almeida
Se a secura que castiga o estado há três anos não se repetir nesta primavera, as chuvas devem aumentar de intensidade nas próximas semanas. E com elas, os riscos de alagamentos e deslizamentos. Segundo a Defesa Civil do município, há pelo menos 13 bairros com áreas de risco no município e que estão sob monitoramento.
Através da assessoria de imprensa, a Defesa Civil explicou que este número não é fixo, “devido à ocorrência de chuvas e consequências de ocupações irregulares ou um acidente, por exemplo, por isso a lista tem de ser revisada constantemente”.
Por ora, frisa a assessoria, há áreas sujeitas a deslizamento em Planalto Serrano, José de Anchieta II, Nova Carapina,bairrodas Laranjeiras, Lagoa, Residencial, Carapina Grande, Cidade de Pomar, Belvedere, Vila Nova de Colares e em Jardim Tropical. Para reduzir os riscos em Anchieta II, o município concluiu recentemente um muro de arrimo no local conhecido como Garganta do Diabo.
Já os bairros que onde existem áreas de risco de alagamentos são Eldorado, Vila Nova de Colares, Serramar, Feu Rosa e na grande Jacaraípe nas áreas mais próximas ao rio que dá nome a localidade.
Ainda de acordo com a Defesa Civil, o monitoramento dessas regiões é feito por uma equipe multidisciplinar, formada por membros do próprio órgão e também por gente da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e da Secretaria de Obras. Segundo a prefeitura, esta equipe visita as áreas de risco e atualiza as informações.
No início da semana uma chuva de moderada intensidade atingiu a Grande Vitória. Dados do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) indicam que alguns pontos chegou a chover mais da metade do volume esperado para o mês de outubro, cuja média oscila de 120 a 150 milímetros (mm).
De acordo com o órgão, as chuvas em outubro na Grande Vitória devem ficar um pouco abaixo do normal, padrão que deve se repetir no norte e noroeste do ES. Só nas regiões serrana e sul é que são aguardadas chuvas dentro do padrão histórico.