Categories: Arquivo

Cliente da Serra vai receber R$ 8 mil da Vivo por ofensa em fatura

Na fatura veio escrito a “Mal educada” antes do nome da cliente. Foto: Divulgação

Uma mulher que recebeu uma fatura de uma operadora de telefonia móvel Vivo contendo ofensa direcionada a ela será indenizada em R$ 8 mil por danos morais. Caso volte a mandar cobranças com o uso de termos pejorativos, a empresa poderá pagar multa de R$ 200,00 por fatura enviada.

A sentença é da juíza do 2° Juizado Especial Cível da Serra, Cinthya Coelho Laranja, e foi mantida pela 1ª Turma do 1° Colegiado Recursal dos Juizados Especiais de Vitória, que negou provimento ao recurso interposto pela empresa.

A relatoria do processo na 1ª Turma do 1° Colegiado Recursal dos Juizados Especiais de Vitória foi do juiz Idelson Santos Rodrigues, que foi acompanhado à unanimidade em seu voto de manutenção da sentença.

De acordo com o processo a empresa onde a mulher trabalha teria solicitado um comprovante de residência para que pudessem atualizar seus dados cadastrais, uma vez que a mesma estava contratada há apenas um mês.

Após a solicitação, a mulher decidiu levar uma fatura da operadora de telefonia, mas um funcionário do setor de Recursos Humanos (RH) da empresa percebeu que havia algo errado na fatura. O nome da requerente estava antecedido pelo termo: “mal educada”.

O funcionário de RH chegou a ligar para a mulher avisando do acontecimento insólito, momento em que a requerente teria se sentido muito constrangida diante da situação apresentada.

O fato de ser uma colaboradora nova, não tendo sua índole ainda totalmente conhecida pela empresa, fez com que a mulher se sentisse muito prejudicada, pois, com o uso de termos pejorativos no tratamento da empresa para com a cliente, a imagem da mesma teria ficado manchada, sendo que a impressão que dava é de que ela não era uma pessoa idônea.

Como se não bastasse o mal-estar enfrentado com a exposição de seu nome a uma situação vexatória, a mulher alega ser caçoada de mal educada pelos seus companheiros de trabalho, fato que se tornou público e que vem causando tremendo transtorno e abalo psicológico em seu dia a dia.

Em sua decisão, o magistrado entendeu que a cliente passou por situações que ultrapassam os meros dissabores diários.

Ana Paula Bonelli

Moradora da Serra, Ana Paula Bonelli é repórter do Tempo Novo há 25 anos. Atualmente, a jornalista escreve para diversas editorias do portal.

Últimas postagens

Jovem de 18 anos é baleado e pede ajuda a mãe na Serra

A mãe da vítima chegou a ouvir os disparos sem saber que o filho tinha sido atingido/ Divulgação Um jovem…

6 horas atrás

Aniversário acaba com três mortes e sete feridos na Serra

O grupo estava reunido em um bar em comemoração ao aniversário da dona do estabelecimento/ Divulgação A festa de aniversário…

7 horas atrás

Homem é torturado e morto a tijoladas e pedradas na Serra

A vítima foi assassinada ao lado de um lava-jato localizado na Rua das Rosas, em Feu Rosa/Foto: Divulgação O corpo…

7 horas atrás

Tempo segue nublado na Serra neste sábado (23)

O sábado (23) amanheceu com o céu nublado. Foto: Gabriel Almeida O céu cinza e a chuva pontual devem continuar…

9 horas atrás

Advogada aponta direitos de pacientes oncológicos

Desde a saúde assistencial até benefícios tributários, previdenciários e trabalhistas, os pacientes oncológicos tem uma série de direitos exclusivos/ Foto:…

9 horas atrás

Servidores do Governo do ES recebem pagamento dia 29 de novembro

O Governo do Estado anunciou o pagamento dos salários do funcionalismo no próximo dia 29. Segundo informações do Poder Executivo…

17 horas atrás