Melhoria e o reforço das paredes das ruínas da igreja de São José do Queimado, palco da maior revolta de escravos do Espírito Santo, ocorrida em 1849, estão perto de saírem do papel. Isto porque, a prospecção arqueológica realizada no local já foi finalizada pela A Lasca Consultoria e Assessoria em Arqueologia, empresa contratada pelo município para fazer trabalho.
Conforme divulgado pela Prefeitura da Serra, após esta etapa, deve ser enviado ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) um relatório desse trabalho para que o órgão autorize as intervenções. Na ocasião, foi divulgada uma estimativa de que as obras se iniciem em três meses após a entrega desse relatório, segundo o titular da Secretaria de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer (Setur), Alessandre Motta Rios.
A assessoria de imprensa da Prefeitura da Serra não soube precisar quando o relatório será entregue ao Iphan, disse apenas que será “em breve”. A assessoria acrescentou que os pesquisadores encontraram pequenos artefatos. Estes serão tratados pela A Lasca e posteriormente entregues à prefeitura que irá deixá-los em exposição permanente no Museu Histórico da Serra.
Só esse estudo custou R$ 214 mil. O reforço das paredes e a instalação de plataformas na entrada e interior da igreja para permitir a visitação sairá a R$ 1,2 milhão. Segundo a Prefeitura será elaborado um termo de cooperação em que o Sindicato do Comércio Atacadistas e Distribuidor do Espírito Santo (Sincades) irá contratar a empresa e arcar com a obra.