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Com poucos votos e representação partidos ‘nanicos’ devem se fundir

Audifax Barcelos com Marina: Rede pode se fundir com PPS, PV e Podemos. Foto: Divulgação

Após o fraco desempenho nas urnas nas eleições de 2018, e de olho nas dificuldades que enfrentará por conta da clausula de barreira, a Rede Sustentabilidade deu inicio às conversas para possível fusão com o PPS, PV e possivelmente o Podemos (PODE). A meta é que a fusão seja concluída ainda em 2018.

As discussões devem considerar o peso político das lideranças nos Estados, para que sejam contempladas na nova legenda. Caso ocorra a fusão, deve-se formar um partidão, que no ES pode comandar as prefeituras de Cariacica, Serra e Vitória, além de dois dos três senadores capixabas (Fabiano Contarato-Rede e Marcos do Val-PPS).  

Embora as fusões sejam pautas em todos os estados, a decisão ficará a cargo das executivas nacionais. É o que explica o vice-presidente do PV no Espirito Santo, Ismael Nardotto. 

“Os partidos estão aguardando orientação da nacional. É claro que tem alguns partidos com linha programática mais próxima, mas também existem as questões locais, e como a decisão é da nacional, em alguns casos agrada a alguns estados e desagrada outros”, disse. 

A Rede Sustentabilidade criou uma comissão Nacional para avaliar as perspectivas. Lideranças do partido estarão em Brasília entre os dias 10 e 11 de novembro. Do Espírito Santo estão confirmados o senador eleito Fabiano Contarato e o prefeito da Serra Audifax Barcelos.

Porta-voz da Rede no ES, André Toscano confirma as tratativas entre os partidos. “Se discute fazer uma fusão política entre Rede, PPS, PV e Podemos. Mas tudo isso será discutido nesta reunião do dia 10/11, e não há nenhuma decisão tomada”, disse. 

A reportagem entrou em contato com o presidente estadual do PPS, Fabricio Gandini, que informou estar em uma reunião, mas até o fechamento desta edição não retornou ao contato.

No meio político da Serra, especula-se que a fusão poderá criar dificuldades para as lideranças capixabas se acomodarem, especialmente os prefeitos Audifax Barcelos e Luciano Rezende de Vitória, o motivo principal seria conflitos de interesses eleitorais visando 2022. Inclusive não estaria descartada a possibilidade de desfiliações. Mas nenhum dos ouvidos pela reportagem quis se posicionar sobre o tema.

Gabriel Almeida

Jornalista do Tempo Novo há mais de oito anos, Gabriel Almeida escreve para diversas editorias do jornal. Além disso, assina duas importantes colunas: o Serra Empregos, destinado a divulgação de oportunidades; e o Pronto, Flagrei, que mostra o cotidiano da Serra através das lentes do morador.

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