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Comerciante morre com supergripe no Dório Silva

Maria Helena (destaque) faleceu no último domingo (5) e segundo a família estava infectada pelo vírus H1N1. Foto: DivulgaçãoMaria Helena (destaque) faleceu no último domingo (5) e segundo a família estava infectada pelo vírus H1N1. Foto: Divulgação
Maria Helena (destaque) faleceu no último domingo (5) e segundo a família estava infectada pelo vírus H1N1. Foto: Divulgação

O temido vírus da gripe provocada pelo vírus Influenza A (H1N1) pode ter feito mais uma vítima que estava internada em hospital na Serra. A comerciante Maria Helena da Silva, 58 anos, faleceu no último domingo (05) após ficar 23 dias internada no Dório Silva, localizado em Laranjeiras.

Segundo a irmã da vítima, Sara da Silva Bastos, que é moradora de Valparaíso, Maria Helena foi vítima de complicações geradas pelo H1N1. A comerciante morava em Pedra Azul, Domingos Martins. “Ela teve uma gripe muito forte. Foi atendida no hospital Padre Máximo, em Venda Nova do Imigrante, voltou para casa orientada a tomar antibióticos e retornar três dias depois. Assim ela fez, mas ao voltar ao hospital já foi sedada e entubada. Três dias depois foi transferida para o Dório Silva”, relata.

Apesar de ressaltar que o atendimento à vítima foi bem feito tanto no Dório quanto no hospital de Venda Nova, a família diz que houve demora no diagnóstico da doença. “Só tenho a agradecer a equipe dos doutores Demeris do Hospital Padre Máximo e Jonas Giubert do Dório Silva, que desde o início, mesmo sem a confirmação da contaminação por H1N1 que só saiu na última sexta (03), trataram minha mãe com o remédio Tamiflu e todos os procedimentos necessários”, diz a filha de Maria Helena, Mariana Carlos da Silva.

Mariana entende que o caso da sua mãe era irreversível, mas acredita que outros pacientes podem ser salvos caso o diagnóstico seja mais rápido. “Demorou quase um mês para ter a confirmação do laboratório. No caso da minha mãe a doença evoluiu rápido para um quadro de SARA (Síndrome de Angústia Respiratória do Adulto), onde o pulmão fica comprometido, mesmo se a pessoa sobreviver”, explica.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), disse que não era possível dizer se Maria Helena teve H1N1, pois o órgão não divulga casos nominalmente. Quanto à reclamação de demora no diagnóstico, a assessoria da Sesa disse que demora 10 dias entre a coleta da amostra e o resultado. E acrescentou que até última quarta – feira (09) no ES já havia 29 mortes provocadas pelo Influenza A – sendo cinco na Serra –  e outras 17 sob investigação.

 

 

 

Ana Paula Bonelli

Moradora da Serra, Ana Paula Bonelli é repórter do Tempo Novo há 25 anos. Atualmente, a jornalista escreve para diversas editorias do portal.

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