Por Ayanne Karoline
Da agricultura, passando ainda pelas indústrias, a “cara” do empreendedorismo e economia da Serra é hoje vinculada ao fortalecimento do comércio e serviços.
Ainda tímida na década de 70, com cerca de 17 mil habitantes, a Serra vivia a era rural, concentrada no abacaxi. Porém, não demorou muito para ver o funcionamento das grandes empresas. A Vale, que se consolidava, e a Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST), hoje Arcellor Mittal, instalada na virada para os anos 80. Outro fator de destaque foram as instalações dos polos industriais Civit I e II e, posteriormente, do TIMS.
O Secretário de Desenvolvimento Econômico da Serra, Everaldo Colodetti, informa que hoje o município já conta com 11 polos industriais, com empresas locais, nacionais e multinacionais. São 42.015 empresas ativas no município.
“O perfil industrial foi por muito tempo a característica do empreendedor serrano, mas a população cresceu e a demanda por moradia e serviços também. Houve o “boom” imobiliário. Assim os investidores passaram a apostar na linha de comércio e serviços, com destaque para Laranjeiras e região”, avaliou.
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