Comércio espera venda 8% maior nesta Black Friday

Clarice Poltronieri

Hoje acontece a Black Friday, dia de descontos no comércio de varejo inspirado na iniciativa do varejo norte americano. Na Serra é esperado aumento médio de 8% nas vendas, segundo projeção da Câmara de Dirigentes Logistas (CDL) do município.

A data, que começou no Brasil em 2011 apenas com vendas online, já movimenta mais em negócios que o Natal e Dia das Mães, para alguns segmentos do comércio. Caso da rede de lojas Sipolatti, como afirma o diretor executivo da empresa, Cláudio Sipolatti.

“Essa já se tornou a maior data de vendas no Brasil. A expectativa é de que as vendas sejam 20% maiores do que em 2016 e esperamos comercializar mais de 21 mil produtos, só nas lojas da Serra, que são seis. A Serra é inclusive o município com maior número de lojas da rede e possui um mercado muito bem distribuído, o que faz ter um mercado ativo o ano inteiro”, pontua.

O diretor da Câmara de Dirigentes Logistas (CDL), Samuel Vale, estima que as vendas cresçam em pelo menos 8%. “Dependendo do setor, as vendas crescem até mais. O setor de eletroeletrônicos é o mais procurado nesta época do ano. Em 2016 tivemos um encolhimento de 30% no comércio, mas a expectativa é de retomar o crescimento, pois muitas empresas cortaram despesas de formas alternativas, mas se mantiveram. Para incentivar as vendas, a CDL está com uma campanha para o Natal que vai sortear um carro para a Grande Vitória e duas motos por município, que também vai valer na Black Friday”, diz.

R$7 milhões em vendas online

Se nas lojas físicas, a expectativa é boa, nas vendas on-line é ainda melhor. Segundo o site Black Friday, na Serra, a expectativa é de gerar R$7 milhões em vendas na data, R$300 mil a mais que em 2016, que foi de R$6,7 bi. Os dados são gerados a partir dos históricos de vendas e com base no tráfego do portal.

Em todo o Brasil, a expectativa é de que os produtos mais procurados este ano sejam celulares e smartphones (com previsão de aumento de 48% nas vendas), eletrodomésticos (35%), TV e vídeo (33%), informática e tablets (26%), eletroportáteis (19%) e móveis e decoração (19%).