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Como a nutrição pode ajudar no combate ao refluxo?

Caracterizado pela sensação de queimação no peito (azia) e pela regurgitação de ácido, o refluxo pode ser desconfortável e impactar significativamente a qualidade de vida. Crédito: Freepik

O refluxo gastroesofágico, também conhecido como refluxo ácido, é uma condição comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracterizado pela sensação de queimação no peito (azia) e pela regurgitação de ácido, o refluxo pode ser desconfortável e impactar significativamente a qualidade de vida. No entanto, ajustes na dieta podem ser uma forma eficaz de gerenciar e aliviar os sintomas dessa condição.

Alimentos que Devem Ser Evitados

Certos alimentos são conhecidos por desencadear ou agravar os sintomas de refluxo. Entre os principais culpados estão:

– Alimentos gordurosos e fritos: Eles retardam o esvaziamento gástrico e aumentam a pressão no estômago.

– Café e bebidas cafeinadas: A cafeína pode relaxar o esfíncter esofágico inferior, permitindo que o ácido estomacal suba para o esôfago.

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– Chocolate: Contém cafeína e teobromina, que podem relaxar o esfíncter esofágico inferior.

– Álcool: Pode irritar o revestimento do estômago e relaxar o esfíncter esofágico inferior.

– Alimentos ácidos: Como tomates e frutas cítricas, que podem irritar o esôfago.

– Alimentos picantes: Podem irritar o esôfago e aumentar a sensação de queimação.

Alimentos que Podem Ajudar

Por outro lado, existem alimentos que podem ajudar a aliviar os sintomas do refluxo:

– Gengibre: Tem propriedades anti-inflamatórias e pode ajudar a reduzir a inflamação no esôfago.

– Aveia: Um excelente café da manhã que não agrava os sintomas do refluxo.

– Bananas e melões: Frutas de baixo teor ácido que não irritam o esôfago.

– Verduras e legumes: Espinafre, couve, brócolis e aspargos são boas opções que não provocam refluxo.

– Carnes magras: Como frango, peru e peixes, desde que sejam grelhados, assados ou cozidos.

A gestão do refluxo gastroesofágico através da nutrição envolve tanto evitar alimentos que desencadeiam os sintomas quanto incorporar aqueles que podem ajudar a controlá-los. Além disso, mudanças simples no estilo de vida podem complementar essas escolhas dietéticas para proporcionar um alívio significativo. Se os sintomas persistirem, é importante consultar um profissional de saúde para uma avaliação mais detalhada e um plano de tratamento adequado.

Ao adotar essas estratégias nutricionais, muitas pessoas podem encontrar alívio e melhorar sua qualidade de vida, vivendo sem o desconforto constante do refluxo ácido.

Júnia Souza

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