Nessa semana, a política nacional foi inundada pelos vazamentos das supostas mensagens trocadas entre o então juiz, e hoje Ministro da Justiça, Sérgio Moro e os procuradores da Lava Jato. Quem trouxe a público foi o site The Intercept Brasil, o qual afirma que houve “colaboração proibida” de Moro no julgamento de acusados, como o ex-presidente Lula. Políticos do Espírito Santo se pronunciaram sobre o caso. Procurado, o ex-deputado e presidente do PSL capixaba, Carlos Manato, diminuiu o mérito: “São conversas normais”, disse ele. Já o deputado Helder Salomão defendeu suspeição de Moro: “As eleições estão comprometidas”. O senador Fabiano Contarato (Rede), por sua vez, defendeu que Moro vá ao Senado se explicar.
Correndo de bola dividida
Já o deputado federal Sérgio Vidigal (PDT) foi procurado várias vezes, tanto de forma direta como por meio da assessoria, mas escorreu igual quiabo e não se posicionou. À boca miúda, um aliado confessou que o ex-prefeito não quer entrar em bola dividida, uma vez que pode lançar candidatura majoritária em 2020 e não quer se queimar com nenhum dos “lados”.
Receita de virar mito
Briga feia está na Assembleia. A deputada Iriny (cotada para ser candidata a prefeita da Serra) resolveu homenagear o ex-deputado Jean Wyllys e o líder do MST João Stédile. Essa é a senha para a briga e não deu outra. Um grupo de deputados se articulou e quer derrubar a indicação de Iriny, entre eles o deputado da Serra Vandinho Leite (que também é cotado para prefeito). Os dois subiram o tom um com outro durante a semana. Polarizar com o PT parece que é tudo o que Vandinho queria e conseguiu. Nas redes sociais, já está sendo chamado de “mito”.
Do lado direito
Por sua vez, Alexandre Xambinho (ainda na Rede, mas quase PRB de Amaro Neto) – também deputado com domicílio eleitoral na Serra – resolveu fazer o caminho contrário e vai homenagear com o título de cidadão espírito-santense o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. A justificativa é que Tarcísio deu o start para a obra do Contorno do Mestre Álvaro.
Cadê o Bruno?
Enquanto na Assembleia é “tiro, porrada e bomba”, como diria a funkeira Valesca Popozuda, na Setades de Bruno Lamas (também cotado para prefeito) as coisas vão numa calmaria. Na terça-feira (18), o deputado licenciado convida para uma “Mesa Técnica Intersetorial sobre a Primeira Infância”. O tema é salutar, mas tem gente sentido falta de Bruno na rua.Será que será?
Grande Vicente
Comerciante antigo da Serra Sede, Vicente Peixoto ganhou de presente de aniversário (dia 10 de junho) do prefeito Audifax cópia de um ofício que foi enviado para o governador Renato Casagrande (PSB) oferecendo o prédio da antiga Prefeitura para abrigar uma Ciretran. Audifax creditou a ideia a Vicente e julgou ser muito pertinente.
Anos e anos de praia
Se algum partido está à procura de um nome novo e com coragem para ser candidato a prefeito da Serra, é só ir a Manguinhos e conversar com Geraldo Eustáquio. Aposentado e um misto de filósofo e sociólogo, Geraldo é um grande conhecedor da Serra, bom formulador de ideias e bom debatedor. Enriqueceria muito o debate político local.
O efeito Jolhiomar
Quem tem andado pelas ruas da cidade com mais desenvoltura, cumprimentando as pessoas, parando para conversar e sendo mais atencioso é o coordenador de Governo, Jolhiomar Massariol. Seu comportamento vem chamando a atenção de populares e já há quem diga que ele é o novo nome de Audifax para sucedê-lo na Prefeitura. Como Jolhiomar sempre se mostrou refratário em ser candidato a prefeito, é bom esperar um pouco mais para ver se será ou não será.