Por Anderson Soares
O grave acidente que matou o professor Marcos Pereira dos Santos na BR 101, em Planalto Serrano, no último dia (05), deixou o alerta para motoristas e passageiros: o risco de incêndio no veículo após colisões. Embora não dê para afirmar se era possível salvar a vida de Marcos, o Corpo de Bombeiros tem dicas para prevenção e de como agir caso alguém testemunhe ou se envolva numa situação dessa gravidade.
De acordo com o major Benício Ferrari Junior não é comum o registro deste tipo de acidente em que logo após a colisão o veiculo pega fogo. Ele conta que quando isso ocorre, é em decorrência da ruptura da mangueira por onde circula o combustível ou o óleo de lubrificação do motor, que acabam entrando em contato com partes quentes do veículo.
Benício orienta que caso a vítima de acidente esteja consciente, mesmo estando presa a ferragem, deve tentar movimentar os braços para alcançar o extintor.
“Já quem vai prestar socorro à vítima em veículos com princípio de incêndio deve ter atenção e cuidado. Ao se aproximar, deve abrir uma fresta no capô, nunca abrindo-o por completo pois há risco de queimaduras, e usar o extintor na parte do motor impedindo que o fogo chegue até região do painel do veículo”, adverte Benício.
Benício conta ainda que a melhor forma de prevenção desse tipo de acidente é fazer revisões periódicas no carro e manter o extintor no prazo de validade.
Extintores
A partir do dia 1° de janeiro de 2015 os extintores de incêndio dos automóveis terão que ser trocados independente do prazo de validade. A mudança é obrigatória em todo o país. O novo equipamento de segurança é mais eficiente, custa em média R$ 65, e tem um prazo de validade superior ao antigo, 5 anos.
Liberação lenta
Apesar do acidente ter ocorrido há quase uma semana, o corpo do professor Marcos Pereira ainda não havia sido liberado pelo Departamento Médico Legal até a tarde de ontem (11).