O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (IDAF) confirmou nesta segunda-feira (27) que cinco dos 65 animais do Regimento de Polícia Montada da PM, na Serra, estão com a doença mormo. A doença é fatal para os animais, mas são raros os casos de contaminação de humanos.
O local será por pelo menos 60 dias, assim como o Centro de Criação de Equinos Dr. Pedro Fontes, em Cariacica, onde 11 casos foram confirmados na última semana. A previsão é que os 16 cavalos da PM contaminados sejam sacrificados ainda esta semana.
As propriedades da Serra e de Cariacica estão sendo saneadas, procedimento que inclui realização de exames clínicos e laboratoriais dos animais dessas propriedades. O foco só é considerado encerrado após dois resultados negativos consecutivos para mormo, com intervalos de 45 a 90 dias entre exames realizados.
Os outros dois focos de mormo estão localizados em propriedades particulares situadas em Viana e em Guarapari. Essas duas propriedades também estão sendo saneadas.
De acordo coma a assessoria de imprensa, o Idaf publicou uma portaria com medidas de defesa sanitária animal que tornou obrigatória a apresentação de exame e de atestado veterinário de ausência de sinais clínicos de mormo para o transporte dos animais dentro ou fora do Estado.
Alerta
E recomendou que todos os médicos veterinários e profissionais da saúde mantenham-se alertas, no sentido de detectar precocemente animais doentes ou até casos humanos.
No Brasil, dezoito Estados possuem foco de mormo e a incidência da doença é de notificação obrigatória junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que recomenda nesses casos o sacrifício dos bichos.
O mormo é uma doença infectocontagiosa provocada por bactérias, que acomete cavalos, burros e mulas. A doença pode ser transmitida a outros animais e, raramente, ao homem.