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Congo da Serra tem 19 bandas e 700 integrantes

 

Valdirene é coordenadora e rainha da banda de congo São Benedito. Foto: Edson Reis

Ana Paula Bonelli

Os tambores, casacas e cuícas do congo serrano ditam a cadência das festas tradicionais da Serra há mais de um século.  Atualmente são dez grupos adultos e nove grupos mirins, todos ligados a Associação das Bandas de Congo da Serra (ABC) e que reúnem cerca de 700 pessoas.

Ativista cultural e filha do falecido conguista Mestre Antônio Rosa, Terezinha Pimentel, conta que cada banda de congo adulta tem em torno de 28 a 45 componentes. “Cerca de 350 homens e oitenta mulheres com idade entre 17 a 80 anos participam dos 10 grupos adultos”, detalha.

Já a as bandas de congo mirim, acrescenta Terezinha, possuem crianças com idade entre três e quinze anos e cada grupo tem de dezoito a trinta componentes. “Temos em torno de 250 crianças. Os grupos mirins nasceram com um projeto iniciado em 1980, onde a ABC passou a trabalhar pela renovação e preservação do congo. Essa é uma manifestação tradicional, há bandas com mais de 100 anos na Serra”, revela.

Da banda de São Benedito de Campinho da Serra, Délio Honório de Jesus, o Mestre Délio, está à frente a do grupo há um ano, mas desde a adolescência está ligado ao congo. “Nossa banda, ao lado do Folclórico São Benedito da Serra-Sede está entre as mais antigas. O congo é cultura e trabalhamos para manter a manifestação viva”, conclui Mestre Délio, hoje com 70 anos.

Já Valdirene Nascimento Lima, coordena e é rainha da banda de congo São Benedito, adulto e mirim, de Santiago, região rural da Serra. “O congo está no sangue, corre na veia e fazemos tudo com muito amor. Desde os 12 anos que faço parte dessa inspiração”, conta orgulhosa.

As bandas de congo adultas são a Congo Folclórico São Benedito – Serra-Sede;  São Benedito e São Sebastião – Nova Almeida; São Benedito – Campinho da Serra II; Nossa Senhora da Conceição – Jacaraípe; Nossa Senhora do Rosário – Pitanga; São Benedito – Santiago; Konschaça – Serra-Sede; Santo Expedito – Serra-Sede; Cultura Congo – Bicanga e Jovens de Manguinhos – Manguinhos.

Já as mirins são a São Benedito e Santo Antônio de Pádua – Serra-Sede; União Jovens dos Reis Magos – Nova Almeida; São Benedito e Nossa Senhora da Conceição – Campinho da Serra II; São Pedro – Jacaraípe; Nossa Senhora do Rosário – Pitanga; São Benedito – Santiago, Santo Antônio de Pádua – Bicanga e Sant’ana – Manguinhos.

Ana Paula Bonelli

Moradora da Serra, Ana Paula Bonelli é repórter do Tempo Novo há 25 anos. Atualmente, a jornalista escreve para diversas editorias do portal.

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