O senador capixaba, Fabiano Contarato (Rede), subiu o tom contra o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (sem partido), e afirmou que defende um processo de impeachment para retirá-lo do cargo. A declaração foi dada após as desastrosas e fracassadas ações do governo federal no combate ao coronavírus, principalmente, na vacinação da população, que segundo especialistas e autoridades políticas, está atrasada no país.
Contarato ainda chamou o chefe do Executivo nacional de “dublê de presidente” e disse acreditar que a interrupção da gestão de Bolsonaro é a única opção para não “afundar” o Brasil. A fala do senador foi publicada em sua conta oficial do Twitter e ganhou repercussão nacional.
“A superação da crise de saúde e a retomada da economia passam invariavelmente pela capacidade de liderar o país, de assumir os ônus da Presidência. Ou interrompemos esse desgoverno já, ou afundaremos o país: é uma temeridade aguardar 2022 com um dublê de Presidente”, disse.
O senador ainda finalizou sua publicação com a hashtag ‘#impeachmentJá’. Nos comentários, muitos internautas e seguidores de Contarato apoiaram a mensagem deixada por ele: “isso aí Senador! O Brasil não aguenta mais dois anos sendo guiados pela incompetência, pelo negacionismo e pela preguiça que são marcas desse desgoverno”, afirmou um perfil em reposta.
Pouco tempo depois, em outra publicação, o parlamentar capixaba comemorou a aprovação das vacinas contra a Covid-19 do Butantan e Fiocruz e voltou a criticar o governo federal. Conforme informado pelo TEMPO NOVO neste domingo (17), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial dos imunizantes.
“O Brasil ganha uma lufada de esperança, com a vacina. As doses já disponíveis, porém, são fruto de iniciativas alheias ao governo federal, que segue omisso, como se seu papel fosse aguardar solução mágica. Parabéns à Anvisa, à Fiocruz e ao Butantan.”
Desde o início da pandemia, o governo federal tem sido alvo de duras críticas relacionadas ao combate à Covid-19. O presidente Jair Bolsonaro, por exemplo, demitiu dois ministros – que eram favoráveis as medidas sanitárias mundiais de controle do coronavírus – e sempre se manteve na posição contrária: causando aglomerações, negando o uso de máscaras e incentivando o uso de medicamentos sem eficácia para tratamento precoce, o que não existe.
Fabiano Contarato sempre se mostrou contrário ao governo federal e já vinha realizando duras críticas a Bolsonaro e seus ministros.
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