O senador capixaba, Fabiano Contarato (Rede), subiu o tom, mais uma vez, contra o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (sem partido), e voltou a defender um processo de impeachment para retirá-lo do cargo. O parlamentar disse que a retirada do atual governo do poder “é um ato de legítima defesa”. A declaração foi dada após as desastrosas e fracassadas ações do governo federal no combate ao coronavírus, principalmente, na vacinação da população, que está a ‘passos de tartaruga’ no país.
Contarato também afirmou que Bolsonaro será considerado o coveiro do Plano Real, com a ressurreição da inflação. “Esse presidente se porta como um militante pró-morte, com sua política, deliberadamente, omissa. Tudo indica que esse governo será considerado o coveiro do Plano Real, com a ressurreição da inflação. Ele vai ressuscitar a inflação e os brasileiros foram lançados à própria sorte”, disse o senador.
A fala do senador capixaba foi feita durante discurso no Senado Federal e ganhou repercussão nacional. Ele ainda disse que o Brasil está “num naufrágio e sem botes”.
Essa não é a primeira vez que Contarato defende o impeachment de Bolsonaro. Conforme informado pelo TEMPO NOVO no dia 18 de janeiro, ele já havia chamado o chefe do Executivo nacional de “dublê de presidente” e disse acreditar que a interrupção da gestão de Bolsonaro é a única opção para não “afundar” o Brasil. A fala do senador foi publicada em sua conta oficial do Twitter.
Governo Federal e a pandemia de coronavírus
Desde o início da pandemia, o governo federal tem sido alvo de duras críticas relacionadas ao combate à Covid-19. O presidente Jair Bolsonaro, por exemplo, demitiu dois ministros – que eram favoráveis as medidas sanitárias mundiais de controle do coronavírus – e sempre se manteve na posição contrária: causando aglomerações, negando o uso de máscaras e incentivando o uso de medicamentos sem eficácia para tratamento precoce, o que não existe.
Fabiano Contarato sempre se mostrou contrário ao governo federal e já vinha realizando duras críticas a Bolsonaro e seus ministros.