No atual cenário político-econômico do Brasil, desemprego, alta de juros e inadimplência vêm aumentando. E as expectativas para contratações de empregos temporários no estado também não são positivas.
Segundo previsão feita pela Federação dos Lojistas do Estado o aumento nas contratações para este período deverá ser de 4%, metade do valor em comparação aos anos anteriores, que girava em torno de 8 a 10%.
“Esperamos uma queda de quase 50% sobre a contratação temporária, comparando com o mesmo período dos anos anteriores”, informou.
Os motivos são a redução nas compras pelas famílias e o encarecimento do crédito para capital de giro pelos bancos que leva os fornecedores a repassarem a alta dos custos aos produtos.
Segundo o presidente da Federação da Câmara de Dirigentes Lojistas (FCDL/ES), Geraldo Magella, a recomendação para o empresário é preservar o fluxo de caixa, e isso explica por que as liquidações em lojas e shoppings continuam mesmo com a proximidade do Natal.
“O lojista tem que manter o caixa saudável, para não ter que tomar crédito, e cortar o que puder, mas sem se descuidar do serviço. Por isso, demitir pode ser perigoso, porque pode espantar clientes com a perda de qualidade no atendimento”, afirmou o presidente.
Para quem quer uma vaga temporária, a dica é já distribuir os currículos. “Neste ano, as contratações só devem começar no fim de outubro, mas muitas lojistas já começam a analisar os candidatos para iniciar a fase de treinamentos no mês que vem”, finalizou.
Empresas estão mais endividadas
Análises feitas pelos números indicadores do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) apontam que o mês de agosto registrou mais uma alta no número de empresas com dívidas no estado.
Em relação ao mês de agosto de 2014, as empresas inadimplentes cresceram em 9,9%, sendo a maior variação anual do indicador desde julho de 2013.
Na comparação mensal, entre os meses de julho e agosto deste ano, o aumento na inadimplência foi de 0,56%. Aumentou ainda a quantidade de dívidas em atraso em nome de pessoas jurídicas: 1,04% na variação mensal, e 10,49% em relação a agosto de 2014.
Ainda segundo essa análise, o maior crescimento no número de empresas inadimplentes ocorreu na região Sudeste, onde a quantidade de devedores aumentou 17,32% em relação a agosto do ano passado; seguido pelo Nordeste, que teve uma alta de 13%, e pelo Norte, com 12,47%.
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