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Controle do pó preto é falho em Vale e Arcelor, diz estudo

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Área dos portos e usinas de Vale e Arcelor com o Mestre Álvaro ao fundo: pó preto no ar dos capixabas. Foto: Divulgação/Cetesb

O estudo feito pela  Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) sobre a poluição gerada por Vale e ArcelorMittal em Tubarão apontou diversas no falhas no controle do pó preto e outros poluentes emitido pelas atividades das duas empresas.

O estudo foi encomendado pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema) ao custo de R$ 251 mil. E sugere 191 medidas para reduzir o pó preto, que há décadas afeta a saúde, patrimônio e qualidade de vida dos moradores da Serra e municípios vizinhos na Grande Vitória.

O relatório sobre o estudo foi apresentado na última terça –feira (22) e é uma das ações previstas no Termo de Compromisso Ambiental (TCA) que Iema, Vale e Arcelor assinaram junto aos Ministérios Públicos Federal e Estadual depois que a Polícia Federal flagrou o despejo de minério do Porto de Tubarão no mar em janeiro de 2016, o que levou a Justiça a embargar as atividades no local por quase uma semana na ocasião.  

O relatório aponta que há “emissões fugitivas”, que são aquelas que não passam por qualquer tipo de controle ou filtro. Elas estão presentes, por

Poluição visível vista da praia de Camburi, próximo a divisa de Vitória e Serra: cena cotidiana. Foto: Reprodução Facebook/SOS Ambiental

exemplo, no tombamento de vagões, no manuseio das pilhas de minérios, nas esteiras, no transporte em caminhões. Esse pó é levado pelo vento, poluindo ar e mar.  Também foram levantadas dúvidas sobre o controle da emissão de gases siderúrgicos.

Dentre as medidas sugeridas, está justamente atacar as “emissões fugitivas” e aprimorar o monitoramento de gases liberados pelas chaminés. O relatório frisa ainda que a poluição que sai das atividades de Vale e Arcelor é maior do que o volume apontado nos inventários periódicos feitos pelas empresas e que as mesmas são responsáveis por 80% da sujeira de origem industrial presente ar da Grande Vitória.

O relatório pode ser conferido na íntegra no link https://drive.google.com/file/d/1WmX6HfdQWUwrGJL6cstVdX3RUBWHZL_i/view

Veja o que disseram as empresas, através de suas assessorias de imprensa, em notas enviadas a reportagem:

Arcelor

A ArcelorMittal Tubarão informa que antes de se pronunciar vai analisar o conteúdo integral do relatório da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).

A empresa ratifica seu compromisso com a questão ambiental e afirma que tem investido continuamente em melhorias da sua gestão. Ainda neste ano, vai investir 20 milhões de dólares em iniciativas que otimizem seus controles ambientais e potencializem procedimentos e tecnologias, incluindo melhorias acordadas no Termo de Compromisso Ambiental Preliminar (TCAP), assinado no final do ano passado, junto ao Governo do Estado do Espírito Santo, por meio do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), dos Ministérios Públicos Estadual e Federal e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama).

 Informa, também, que recentemente iniciou a operação, na unidade, do sistema Gas Cleaning Bag Filter, considerada a melhor tecnologia disponível para controle de emissões em processos de sinterização e que tem reduzido significativamente as emissões de material particulado daquela área.

Finaliza informando que todas as medidas de controle adotadas são monitoradas diariamente e suas informações reportadas aos órgãos ambientais. Também continua cumprindo com os requisitos legais e as condicionantes estabelecidas pelo órgão licenciador e se mantém aberta ao diálogo com poder público e sociedade organizada na busca de soluções que gerem melhorias para a qualidade do ar na região.   

Vale

A Vale investe continuamente para aprimorar seus controles ambientais e reduzir cada vez mais as emissões de material particulado em suas atividades. A empresa vai analisar tecnicamente o documento recebido nesta terça-feira (22), que foi elaborado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cet

esb) como parte de um acordo voluntário assinado pela empresa com os órgãos públicos, e reitera seu compromisso de buscar as soluções mais viáveis para aprimorar seus controles ambientais.

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