O corpo da ex-primeira dama da Serra e ex-secretária de Ação Social, Marilda Motta, chega nesta quinta (23) por volta das 21 horas no aeroporto de Vitória, vindo do Pará, onde a família tem propriedade e residia atualmente.
O corpo seguirá para o cemitério Jardim da Paz, na Serra, onde será velado. O sepultamento será às 11 horas, no mesmo local, na sexta-feira (24).
Esposa do ex-prefeito e ex-senador João Baptista da Motta, faleceu na manhã da última quarta-feira (22), em virtude de complicações cardíacas.
Marilda Motta, faleceu aos 86 anos, e foi uma figura que contribuiu muito com a Serra durante um período de severas crises orçamentárias e rápido crescimento populacional, apesar das limitações do município em atender às demandas sociais.
Motta esteve à frente da prefeitura de 1983 a 1988 e de 1993 a 1996. Em ambas as gestões, Dona Marilda, como era conhecida, teve um papel basilar tanto na coordenação de campanhas quanto na administração municipal, período durante o qual foram realizadas obras importantes como o Terminal de Laranjeiras, a Avenida Norte Sul e o Shopping do Povo.
Segundo familiares, Marilda estava internada e apresentava sinais de fragilidade física. Na noite de terça-feira (21), seu estado de saúde piorou devido a complicações cardíacas, levando-a a falecer na manhã seguinte. Dona Marilda deixa um legado de 67 anos de casamento com João Batista Motta, três filhos, quatro netos e seis bisnetos. A família planeja realizar seu sepultamento na Serra.
Durante o primeiro mandato de Motta, Dona Marilda atuou como secretária de Ação Social, onde expandiu o número de creches nos bairros mais necessitados, aumentando as vagas disponíveis e possibilitando que mais mães ingressassem no mercado de trabalho. Ela também foi responsável pela implementação de diversos programas sociais.
No segundo mandato de seu marido, embora não tenha sido nomeada para nenhum cargo oficial, Marilda continuou seu engajamento em atividades sociais de maneira informal. Ela dedicava-se a receber e atender em sua própria residência pessoas que necessitavam de auxílio, seja alimentar, de saúde ou outras necessidades urgentes, o que era uma dura realidade enfrentadas por muitos moradores da Serra naquela época.