Os Correios iniciaram, nesta semana, a limpeza de um terreno que fica às margens da BR-101, na entrada de Parque Residencial Laranjeiras, na Serra. O espaço estava tomado por mato, lixo, outdoors irregulares e servia como ponto para usuários de drogas. A área sempre foi muito visada, principalmente por ficar situada numa região valorizada comercialmente, além de ser próxima de shoppings, supermercados e outros estabelecimentos.
Logo que a limpeza foi iniciada, motoristas e moradores que passaram em frente o espaço, que fica entre a BR-101 e Avenida Eudes Eldes Scherrer Souza, ficaram curiosos para saber se algo seria construído.
O TEMPO NOVO, por exemplo, recebeu diversas mensagens de internautas questionando o que seria feito no terreno. E para esclarecer as informações, a reportagem foi atrás dos Correios – que são os responsáveis pela área.
De acordo com a assessoria, os Correios realmente estão realizando manutenção no imóvel próprio situado às margens da BR-101. A nota enviada a reportagem diz ainda que está ocorrendo a limpeza com a retirada de entulho despejado no local indevidamente e a retirada de placas de outdoor instaladas por terceiros sem a autorização dos Correios.
Para evitar que situações como essa ocorram novamente, a empresa prometeu cercar o terreno assim que a etapa de limpeza ser finalizada. Vale lembrar, que há alguns anos, foi cogitada a possibilidade de construir um centro de distribuição dos Correios na área. No entanto, a proposta não saiu do papel até o momento.
Ponto de usuários de drogas
A principal reclamação de quem trabalha ou mora nas proximidades do terreno é a falta de segurança gerada pelo matagal que existia na área. Segundo populares, o espaço ainda é utilizado por usuários de drogas, que causam uma sensação de insegurança ainda maior na região.
“Trabalho no Shopping Montserrat e preciso pegar ônibus em frente esse terreno. Até o muro que existe em apenas um dos lados foi quebrado para que eles passem mais facilmente. Infelizmente, a sensação de insegurança é grande e ficamos dependendo da ajuda policial o tempo todo”, afirmou a popular que preferiu não se identificar.