Criminosos fazem motorista de aplicativo de refém e tentam subornar policiais na Serra

Um motorista de aplicativo foi feito de refém por cinco criminosos – sendo quatro menores de idade – em Jardim Tropical, na Serra. Os suspeitos teriam cometido diversos crimes na região e acionaram uma corrida por meio de aplicativo para fugir do local. No entanto, um colega de profissão da vítima suspeitou que havia algo acontecendo e acionou a polícia.

A ocorrência foi registrada na última segunda-feira (15). De acordo com testemunhas, outro profissional que trabalha no setor de corridas de aplicativo passou do lado do carro da vítima de sequestro. Ao falar com o colega, percebeu que ele estava nervoso, além disso, a atitude dos criminosos chamou a atenção.

Para confirmar que estava sendo alvo de um crime, o motorista refém fez um sinal pedindo socorro. Imediatamente, o outro motorista anotou a placa do carro e procurou uma guarnição da Polícia Militar. A equipe, então, foi a procura dos suspeitos e conseguiu encontrá-los.

O carro do refém estava em um beco do bairro Jardim Limoeiro. Com os cinco suspeitos, a polícia apreendeu R$ 1.197 em dinheiro, uma arma de fabricação não identificada, calibre 12, uma bucha de maconha e uma unidade de haxixe.

Apesar de não terem resistido a abordagem, os suspeitos ofereceram dinheiro para tentar subornar os militares. Além disso, fizeram diversas ameaças a guarnição durante o caminho até a delegacia de Parque Residencial Laranjeiras.

Suspeitos confirmam que cometerem assaltos em bairros da Serra, diz polícia

De acordo com a Polícia Militar, os suspeitos confirmaram, na Delegacia Regional da Serra, que pediram uma corrida por aplicativo para sair do bairro da Serra porque tinham cometido crimes na região.

Já a Polícia Civil informou que o suspeito maio de idade foi autuado em flagrante pelos crimes de roubo com emprego de arma de fogo e concurso de pessoas, além de corrupção de menores. O homem foi encaminhado ao Centro de Triagem de Viana.

Os adolescentes estão respondendo por ato análogo o mesmo crime e foram encaminhados para o Centro Integrado de Atendimento Socioeducativo (Ciase).