Quer entender melhor o que é a hiperatividade e o transtorno de déficit de atenção? Então se inscreva para o curso on-line e gratuito que vai ajudar a capacitar pais, cuidadores, professores, gestores e profissionais da área da saúde e da educação a compreender melhor estes transtornos.
O curso acontece de 25 a 29 de janeiro no site da Neuro Saber e faz parte da semana “Entendendo o TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade)”.
Para participar do curso, basta entrar no site www.neurosaber.com.br e fazer sua inscrição. Todas as aulas serão pela internet e o estudante pode acessar a qualquer horário.
As aulas serão ministradas pelo neuropediatra Dr. Clay Brites, um dos idealizadores da Neuro Saber; pesquisador e doutorando do Laboratório de Dificuldades e Distúrbios da Aprendizagem e Transtornos de Atenção (Disapre), da UNICAMP; professor do curso de pós-graduação de Neuropsicologia Aplicada à Neurologia Infantil na Unicamp e membro do Dpartamento de Neurologia da Sociedade Paranaense de Pediatria.
O programa é embasado em evidências científicas e tem como princípio a apresentação de conteúdo fincado em consensos internacionais e Guidelines (guias de avaliação de pacientes) de grupos de pesquisa multicêntricos nacionais e internacionais. “A proposta é que tudo seja exposto com didática e numa linguagem fácil, acessível e com aplicabilidade prática”, segundo ele.
Por exemplo, além de explicar sobre a evolução do termo e as peculiaridades do transtorno, mostrará os índices de TDAH no país e no mundo. O Curso vai ainda analisar os quadros clínicos e esclarecer tipos de comportamentos heterogêneos característicos desta condição. Falará também sobre como são os testes neuropsicológicos e abordagem diagnóstica. Discutirá sobre as implicações e o tratamento na escola e em como lidar com as dificuldades em sala de aula, como, por exemplo, durante a alfabetização, a leitura, a escrita, o ensino da matemática, a coordenação motora, entre outros fatores nos mais diversos contextos.
Para o Dr. Clay, o projeto tem como prioridade compartilhar informações relevantes sobre o assunto. Ele acredita que é preciso que pais e profissionais da área de saúde e médicos tenham mais acesso ao que existe de mais atual nas Neurociências. “Precisamos progredir melhor nas áreas de desenvolvimento e aprendizagem da infância e adolescência”.