Por Clarice Poltronieri
Não é só quem canta que os males espanta. A dança também pode ser um ótimo negócio para ficar de alma e corpo lavados. Alguns gostam tanto de dançar, que fazem da prática a atividade física escolhida para sair do sedentarismo.
É o caso de Sidcley Santos Pereira, da Serra-sede, a dança veio para melhorar sua vida social. Ele só não imaginava que iria se tornar tão intensa. “Saio todo final de semana para dançar. Vou pro Singlo’s Club, em Jardim Limoeiro, para a Fazendinha, em Vitória, e aos bailes das escolas de dança de salão. É uma paixão que veio e ficou. Entrei na aula há uns 10 anos. Cheguei a ser bolsista em escolas de dança e até dar aula. Hoje pretendo abrir um estúdio de musculação e dança”, conta o jovem que é estudante de Educação Física.
Outra turma que não fica um final de semana sem dançar são as amigas Jéssica, Brena, Danielle e Camille, da Serra-sede. Sempre juntas, elas curtem pagode, samba, pé-de-serra e xote.
“Meus pais amam dançar e aprendi a gostar com eles. Já fiz aula de swing baiano e dança árabe e há um ano faço de xote. Agora quero aprender zouk. Dançar é a minha terapia e a única atividade física que pratico. Além das aulas, saio todos os fins de semana para dançar com as amigas, às vezes no samba, às vezes no forró”, detalha Jéssica Marques.
E nem a distância impede quem ama dançar. A moradora de Jabour, em Vitória, Paula Stefani Silva se cansou de atravessar a cidade e vir para o Singlo’s em Jardim Limoeiro. “Sempre dancei funk e pagode, mas agora me encantei pela dança de salão. É minha terapia sair para dançar e faço isso todo final de semana. Entrei até na aula e vejo muita gente curar depressão com a dança. Quem puder aprender um pouquinho, faz toda diferença”, aconselha.