A discussão sobre dois projetos de lei levou ao bate-boca entre dois deputados nesta segunda-feira (11)
Os deputados estaduais Sergio Majeski (PSB) e Vandinho Leite (PSDB) protagonizaram um bate-boca durante a sessão desta segunda-feira (11), na Assembleia Legislativa. O motivo do desentendimento foi a discussão de dois projetos de lei apresentados pelo tucano (PL 1/2019 e PL 2/2019, que versam sobre a “escola sem doutrinação e sobre ideologia de gênero nas escolas, respectivamente.
Majeski, que é porofessor, fez críticas à iniciativa de Vandinho. “Como se eles fossem uma grande ameaça às criancinhas e aos jovens indefesos; como se eles passassem o tempo todo doutrinando para ser marxista, gay”, disparou.
Vandinho, que preside a Comissão de Educação da Casa, não deixou por menos, e ao utilizar a Tribuna da Assembleia, se dirigiu ao colega.
“Mudei o tema do meu pronunciamento depois que ouvi a fala bizarra do deputado Majeski. Então vou falar sobre isso, depois da fala do deputado Majeski. Estou tentando entender, e gostaria que o deputado estivesse aqui [no Plenário]. Não ouvi direito ou o deputado disse que os professores não têm condição de entender o que é marxismo? Eu não entendi direito ou ele disse que o chamado kit gay, na verdade essa questão de gênero se discutir nas escolas é uma peça de ficção? Foi isso mesmo que eu entendi? Na verdade eu vou começar a trazer para esta casa, como hoje eu assisti a um vídeo, de uma reunião das comissões de Direitos Humanos, de Educação e Cultura, um seminário LGBT, na qual estavam lá o deputado Jean Willis e outros debatendo exatamente esse tema e chamando os evangélicos de ditadura teocrática desse país. Na verdade é uma inversão de valores fenomenal nessa sociedade”, esbravejou.
Em resposta às críticas de que não entende sobre educação, Vandinho destacou que é filho de professora, que o ensinou tudo. E que quando não conseguia alfabetizar alguém na escola levava para dentro de casa. “Agora distorcer o discurso, que alguém quer atacar os professores. Deputado, leia os projetos. Vossa excelência não leu. É claro que são as exceções quando estou falando sobre doutrinação, mas quem já passou pelas universidades sabe do que estou falando aqui, os militantes de PSOL, PT, PCdoB dentro das universidades; ou esses militantes que estão sendo formados na juventude estão vindo da igreja? Sou crítico da escola sem partido, temos que debater todos os temas. Estou feliz com os apoios que estamos tendo aos projetos, de gente conservadora é verdade, mas de gente séria, que não quer pouca vergonha nas escolas.
Essa narrativa que estão tentando impor para a sociedade; não é peça de ficção. Estou preparado para o debate, vou discutir de fora veemente, respeitosa, mas sem ouvir conversa fiada. Temos que ouvir um debate de conteúdo. Todos os professores precisam ser respeitados, e os alunos? Ninguém aguenta mais essa bagunça que se tornou esse país”, avaliou.
Majeski rebateu. “Eu só quero resumir em um minuto a questão do deputado Vandinho. Em momento nenhum eu citei o nome dele, eu estava falando de um movimento nacional. Não estava falando do projeto dele, que é só uma mera cópia do que está acontecendo em nível nacional; é uma carona, porque ele não entende nada de educação, e ele disse que meu discurso foi bizarro. Eu exijo respeito; sou um educador há 30 anos; sou pesquisador da área da educação; tenho mestrado em educação. Eu não dou opiniões, e ele disse que eu o conheci agora; eu o conheço há mais de cinco anos e ele é uma criatura bizarra. Eu conheço muito bem a sua carreira; o senhor é bizarro, corrupto, vendedor de certificado de quinta categoria”, revidou.
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