O mundo é cheio de histórias de pessoas que passam ou passaram por momentos difíceis e tristes, mas também tem aquelas narrativas daquelas que levantam a cabeça e conseguem com muita perseverança vencer e contar suas experiências de sucesso para os próximos e de alguma forma servir como um exemplo de vida. É o caso de Liliane Neres Santos, de 32 anos, moradora de Jacaraípe.
Liliane hoje é uma empresária do ramo de confecções e moda que deu a volta por cima diante das dificuldades impostas pela vida. Orfã de pai e mãe aos três anos, ela perdeu os pais em Alcobaça, na Bahia, em um assalto onde seus pais foram brutalmente assassinados e queimados. Liliane e seus seis irmãos acabaram se separando e cada um foi criado em um local. “Tive uma infância, muito difícil, problemas de saúde, maus-tratos, mesmo assim , nunca desisti, fiz o ensino médio, como bolsista de uma escola particular em Jacaraípe”, conta.
A baiana, que se naturalizou serrana, sempre adorou moda, fazia seus desenhos e começou a vender roupa de porta em porta. “Até que decidi fazer um curso de corte, costura e modelagem, montei minha marca, e aos poucos fui ficando conhecida”, conta.
Há um ano, Liliane montou sua primeira loja, em Jacaraípe, Nerisli Confecções e agora já prepara a inauguração da sua nova filial, desta vez em Laranjeiras, maior polo comercial da Serra.
E as peças são exclusivas: Liliane desenha, modela e corta. “Ai tenho uma costureira que costura pra mim. Todas as minhas peças eu que desenho, que compro o tecido, eu que faço a venda e meu marido faz a entrega de ônibus que ainda não temos carro”.
A Nerisli tem fabricação própria moda fitness, praia, além de confecções em geral. A entrega acontece em todo o território nacional. O contato é 27 9 9709-6829.
A loja de Jacaraípe fica na Avenida Minas Gerais, 19, em frente a academia Transformers. Já em Laranjeiras, a previsão é que a loja abra no dia 5 de agosto e vai funcionar na rua Euclides da Cunha, próximo a Clínica do Amigo. Confira as novidades da loja no Instagram clicando aqui.
Morava de favor e usava roupas doadas
Liliane conta que sempre morou na casa de outras pessoas, de favor, onde prestava serviço de babá, cuidando dos filhos delas. “Já sofri assédio, já apanhei muito e eu sempre ganhava roupa usada dos outros. Maioria das vezes as roupas eram grandes, eram feias, aí eu refazia, costurava, diminuía, tingia, transformava as roupas e deixa do jeito que eu queria”, destaca.
Segundo Liliane o tempo foi passando e ela passou a trabalhar num quiosque na praia. “Eu trabalhei também no restaurante como gerente e resolvi ir a São Paulo, comecei a comprar roupa para vender e aí eu comecei a faculdade, mas como eu fui mãe solteira, eu não estava conseguindo conciliar, porque eu tinha que trabalhar e cuidar dela. Resolvi fazer corte e costura”.
Diante da decisão, Liliane conta que muitas pessoas riram dela. “Comecei o curso e tive uma professora tão maravilhosa, que a considero uma mãe, me aconselhou a fazer modelagem, porque segundo ela eu desenho muito bem e poderia me dar bem nessa área. E eu embarquei no curso, foi bem difícil terminar, muitas vezes não tinha passagem para ir, mas minha professora me ajudou muito. Não tinha lanche, as meninas dividiam comigo. Terminei o curso e contei com a ajuda uma costureira mãe de uma amiga minha, ela foi fazendo as peças para mim, a gente foi alinhando e aí eu fui começando”.
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