As chuvas do último fim de semana causaram inúmeros transtornos na Grande Vitória. Na Serra, segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Desastres Naturais (Cemaden), entre 17 de maio e 18 de maio, choveu 228,0 mm. Tanta chuva, aliada a uma estrutura urbana precária, resultou em ruas totalmente alagadas, além de comércios e casas invadidas pela água.
Segundo a Prefeitura da Serra, os bairros do município com maior índice de alagamento foram Jardim Carapina, Jardim Tropical, Jacaraípe e Central Carapina. Neste último bairro, ruas inteiras foram tomadas pela água com a chuva de sábado. Carros ficaram submersos e moradores, ilhados em suas casas.
E se as chuvas passaram, ainda causam sofrimento para boa parte da população. É o caso de Jarbas Silva, morador de Central Carapina. “Tive que suspender móveis e eletrodomésticos, e acho que perdi meu aparelho de som. Ainda há muita sujeira, mas a água baixou”, conta. Segundo Jarbas, donos de alguns estabelecimentos comerciais foram pegos de surpresa com a chuva e não conseguiram salvar seus produtos.
É o caso de uma academia no centro do bairro. O local foi invadido pela enxurrada e teve um alto prejuízo com o temporal. “A água subiu cerca de um metro dentro da academia. Não deu tempo de salvar nada. Perdi cerca de R$ 48 mil em equipamentos”, diz o proprietário, que pediu para não se identificar. Em razão dos estragos, ele diz não saber quando vai reabrir o estabelecimento. “Acordar e ver que perdi tudo, é triste”, lamenta.
Ruas ficaram alagadas também no distrito de Nova Almeida, principalmente no bairro Boa Vista I, na rua Santa Cruz; em Praiamar, na rua Coronel Fabriciano; e em Parque Santa Fé, na rua Cândido Bezerra. Feu Rosa e Jacaraípe também foram bastante atingidos.
Deslizamentos de terra
Em Central Carapina, houve deslizamento de um barranco. A lama atingiu diversas casas na rua Distrito Federal. Até a manhã desta segunda-feira (20), ninguém da Prefeitura havia aparecido no local, segundo disse um morador à reportagem. Sobre este caso, o órgão disse, na tarde desta segunda, que equipes da Secretaria de Serviços foram acionadas para a limpeza do local.
Em José de Anchieta II, uma ribanceira cedeu na rua Santa Luzia e interditou a via no último sábado. Um poste de energia também cedeu. Ninguém ficou ferido e nenhuma casa foi atingida. “O barranco desabou e minha residência fica bem próxima. Levei um susto daqueles, mas graças a Deus ninguém se feriu”, conta Margarida Francisca. A Prefeitura limpou o local e a pista foi liberada.
Ajuda para atingidos
A Prefeitura informou que há cerca de 60 famílias desalojadas na cidade e que já providenciou toda a estrutura necessária para os atingidos, por meio de fornecimento de colchões, cestas básicas, roupas de cama e cobertores. A Secretaria de Assistência Social disse que providenciou colchões e cestas básicas para os desalojados.
Uma força-tarefa das secretarias de Serviços, Obras, Saúde, Educação e Defesa Civil continua nas ruas monitorando a situação. A Prefeitura disse que há um ponto de alagamento em Hélio Ferraz.
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