Desde o início das operações, em 2015, a Ambiental Serra, parceira público-privada da Companhia Espírito-santense de Saneamento (Cesan), já realizou mais de 73 mil desobstruções nas redes de esgoto da Serra, sendo o descarte irregular de resíduos nas tubulações um dos principais responsáveis para a necessidade dessas ações. A desobstrução ocupa uma porcentagem de 65% dos serviços de manutenção prestados pela empresa, um número que aponta a necessidade da conscientização por parte da população em relação ao cuidado com o sistema de esgotamento sanitário.
As redes coletoras precisam operar com eficiência e sem problemas na estrutura para que o tratamento do efluente aconteça. Elas foram feitas para transportar somente esgoto, que é a água utilizada no banho, na limpeza de louças e roupas, na descarga do vaso sanitário. No entanto, várias pessoas descartam nelas elementos incorretos, como cotonetes, absorventes, camisinhas, fios de cabelo, fraldas, restos de comida, óleo, entre outros.
Os fios de cabelo quando acumulados, por exemplo, obstruem os sistemas completamente. O correto é juntar os fios que ficam presos nos ralos do banheiro, para depois jogar na lixeira. O óleo é outro material problemático, pois, mesmo sendo líquido, ao chegar dentro das tubulações, se petrifica e impede a passagem de esgoto. A solução para o descarte desse elemento é o reaproveitamento e a reciclagem.
De acordo com Wanderson Gomes, analista da área de Responsabilidade Social da Ambiental Serra, já foram encontrados diversos tipos de materiais em serviços de desobstrução. “O nosso maior inimigo é a gordura. Além dela, outros elementos muito encontrados são a areia, papel higiênico, lenço umedecido e a fralda descartável. Se o objetivo da fralda descartável é absorver o líquido, ficando inchada, imagina como ela fica quando é lançada nas redes?”, questionou o profissional.
Os problemas do descarte irregular
As consequências negativas do descarte irregular são várias, e dentre elas, estão: o não tratamento do esgoto, pois as redes ficam obstruídas, o que impede o transporte do efluente até as Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs); a possibilidade de rompimento das tubulações, o que faz o esgoto extravasar para as ruas; a possibilidade de a água residual voltar para as casas dos moradores; o incômodo pelo mau cheiro; o risco da propagação de doenças, pois a água contaminada possui microrganismos patogênicos que causam várias enfermidades.
O uso correto das redes é importante para o funcionamento das tubulações, e, consequentemente, para a qualidade de vida de toda a população serrana. Por mais que as empresas responsáveis pelos sistemas de esgotamento sanitário trabalhem diariamente e atendam às solicitações de vazamentos de efluentes, os moradores também precisam fazer a parte deles para que o resultado do serviço de saneamento seja completamente eficaz.
Parceria público-privada
A Ambiental Serra firmou, desde 2015, uma parceria público-privada (PPP) com a Cesan a fim de realizar a implantação e a manutenção do sistema de esgotamento sanitário da Serra. Por meio dessa união, a cobertura das redes de esgoto no município saltou de 58% para 90%, com 1,2 bilhão de litros de efluentes sendo tratados por mês.
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