Dezembro e a política da Serra

Apesar da alta temperatura do verão na reta final do ano e do calor das festas natalinas e dos festejos que marcam a cidade nessa época, o mês de dezembro costuma ser frio na política da Serra.

No âmbito da administração municipal não há nada novo. O prefeito Audifax (Rede) tenta fechar as contas, mas o dinheiro está curto e ele vai fazendo das tripas  coração. Sem escândalos e recursos para grandes intervenções, o ‘beabá’ vem sendo feito dentro da normalidade.

Do lado do ex-prefeito e deputado federal Sérgio Vidigal (PDT) também não há movimentos expressivos localmente. O PDT realiza nesse fim de semana o seu congresso estadual, trará lideranças de cunho nacional, mas nada que impacte a política serrana.

Por parte do deputado estadual Bruno Lamas (PSB) é que surgiram alguns descontentamentos, mas sem muita relevância e por motivo que não justifica uma posição mais radical, que foi o resultado da eleição de Laranjeiras, vencida por uma aliada de Audifax, contra uma chapa alinhada com o deputado. Nada que uma boa conversa não resolva.

Do lado do ex-deputado estadual Vandinho Leite (PSDB) também não há informações de altos e baixos. O ninho tucano está calmo, monitorando os movimentos de Vidigal que sonha com a companhia do PSDB numa chapa. Vandinho vem tentando ganhar musculatura a partir de um possível desgaste de Audifax e Vidigal junto ao eleitor.

No âmbito do PT, o nome do deputado federal Givaldo Vieira tornou-se consenso para a prefeitura da Serra e ele segue com suas caminhadas de fim de semana por bairros da cidade, buscando fortalecer o seu nome.

E por último o sindicalista Osvaldino Luiz Marinho, pré-candidato a prefeito pelo PRTB, parece ter sido tomado pelo espírito natalino e está calmo, sem promover barulho contra a administração.

Esse é o estado de espírito da política da Serra nesse momento, que tem tirado o sono apenas de moradores da Serra Sede, que assistem parte do Fórum indo em direção a Jardim Limoeiro. Para ajudá-los talvez só o Papa, porque as outras autoridades que procuraram ficaram só na promessa.