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“Dezembro é o prazo máximo para o Audifax posicionar um sucessor”, diz marqueteiro

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O marqueteiro eleitoral Ronaldo Cassundé acumula 17 anos de estrada e dois livros escritos. Foto: divulgação.

Com 17 anos de experiência na área de marketing eleitoral e autor de dois livros, Ronaldo Cassundé acumula quilometragem suficiente para olhar o cenário político em perspectiva. Morador da Serra, o marqueteiro pincela os rumos da eleição de 2020. Ele aposta em uma “grande renovação” na Câmara; avalia que vereadores de oposição que se envolveram na crise política com o prefeito Audifax, deverão ter mais dificuldade de reeleição; e acredita que dezembro é o prazo máximo para o prefeito apresentar um sucessor.      

Em termos de legislação eleitoral, o que vai ser diferente em 2020, em comparação a última eleição municipal de 2016?

Até o momento, a mudança mais impactante é o fim das coligações proporcionais. Os partidos terão que construir chapas ‘puro sangue’ altamente competitivas se quiserem garantir representação parlamentar. Outra novidade é que pela primeira vez o dinheiro do fundo eleitoral será utilizado nas eleições municipais. Por um lado, isso permitirá que um número maior de candidatos tenha acesso ao mínimo de recursos necessários para defender suas bandeiras. Por outro, aumentará as chances dos partidos com direito a parcelas maiores do financiamento público.

E o que essas mudanças podem acarretar num contexto de eleição local da Serra?

A primeira mudança será a redução do número de partidos em condições de impactar o resultado das candidaturas a prefeito. Lembrando que, sem tempo de TV, a principal ‘moeda de troca’ das siglas é o poder de mobilização das chapas proporcionais. O segundo impacto deverá ser a diminuição drástica da quantidade de partidos na Câmara. A nova composição do parlamento será marcada por bancadas expressivas das agremiações mais fortes.

Como fica a polarização esquerda x direita (que marcou 2018) na eleição da Serra? Isso terá peso da disputa pela Prefeitura?

A tendência é não haver uma polarização binária ideologizada, como ocorreu em 2018. É claro que teremos ainda algum reflexo nas eleições, com ativistas de esquerda e direita trocando farpas nas redes sociais. Mas o debate decisivo será em torno do modelo de cidade desejado pelos cidadãos serranos. 

Em 2018, houve uma onda de renovação que varreu políticos tradicionais, essa tendência deve continuar em 2020?

A dança das cadeiras no parlamento gira em torno de três fatores: 1 – desejo de mudança do eleitorado. 2 – o trabalho dos vereadores junto aos seus redutos, garantindo-lhes ficar na parcela que não será renovada. 3 – o mandatário conseguir abrigo numa boa chapa. Prevendo a combinação dos fatores que acabo de citar, imagino que haverá uma grande renovação na Câmara da Serra.   

O ano de 2019 foi marcado por uma violenta crise institucional entre vereadores de oposição e o prefeito Audifax, isso pode ter algum desdobramento na eleição?

Avalio que o prejuízo maior será para aqueles vereadores que passaram muito tempo numa guerra desgastante e perderam o foco dos seus mandatos. O prefeito sempre tem a “força da caneta”, com ordens de serviço, inaugurações e medidas populares que tradicionalmente antecedem ao período eleitoral.

Atualmente, já se destacam na corrida eleitoral da Serra os nomes que giram em torno do Governador Casagrande, com Bruno Lamas ou Sergio Vidigal; e do Presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso, com Xambinho, Vandinho ou Amaro Neto.   Como você avalia estes movimentos iniciais da sucessão?

É notório que existe um grande clamor por novidades na política da Serra. Vidigal é um líder consagrado, jamais pode ser subestimado. Mas o Bruno é jovem e filiado ao mesmo partido do governador e isso tem um peso. Xambinho também é jovem, está em crescimento, tem rejeição baixa e transita bem nas principais forças políticas do município. Ele pode representar o sentimento de novidade que o eleitor serrano procura. A fibra do Vandinho faz dele um nome competitivo. Quanto ao Amaro, acredito que será candidato na capital.  

Ainda existe tempo hábil para Audifax lançar uma candidatura que venha “de fora da política” como se ouve nos bastidores?

O tempo e o raio de manobra do Audifax estão cada vez mais apertados. Calculo que dezembro seja o prazo máximo para o prefeito posicionar um nome capaz de impactar o quadro sucessório. Caso contrário, vai buscar o entendimento com alguma pré-candidatura já colocada.

Podem surgir outras novidades?

Embora seja pré-candidato a prefeito de Vitória, o ex-deputado federal Carlos Manato tem força para sacudir o tabuleiro eleitoral da Serra. Ele possui ligações estreitas com o Presidente Jair Bolsonaro e conhece como poucos os bastidores da política serrana. Também merecem atenção os movimentos do médico Gustavo Peixoto, que no início de setembro assumirá a direção do Pros no município.

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