Dezessete pinguins serão soltos no mar nesta sexta-feira (16). Os animais passaram por reabilitação no Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (Ipram), instituição que operacionaliza o Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras), do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), em Jardim América, Cariacica. A operação de soltura dos pinguins ocorrerá em mar aberto, a 20 quilômetros da costa de Iriri, no município de Anchieta, em embarcação conduzida por uma empresa parceira.
“Os pinguins que serão soltos são da espécie pinguim-de-magalhães e estão em reabilitação desde julho, sendo que alguns chegaram em agosto. Recentemente, também recebemos um novo lote de cinco pinguins que estão iniciando a reabilitação. Então, é possível que seja feita uma segunda operação de soltura com menos animais posteriormente”, explica o médico veterinário Luis Felipe Silva Pereira Mayorga, diretor-presidente do Ipram. A data para a soltura depende das condições climáticas e de marés adequadas, podendo sofrer alterações.
Os pinguins-de-magalhães são originários na Patagônia Argentina. Quando encalham no Sudeste do Brasil, costumam estar muito magros e desnutridos devido à dificuldade de se alimentarem. Os animais que não conseguem mais se manter protegidos do frio da água encalham em busca de calor. No Ipram, recebem cuidados intensivos sem os quais não sobreviveriam. “Por isso, é importante frisar que um pinguim encalhado tem que ser aquecido. Muitas pessoas associam o pinguim ao gelo e refrigeram o animal, o que acaba levando-lhe a óbito”, alerta Luis Felipe Mayorga.
Caso algum pinguim seja encontrado nas praias, é imprescindível mantê-lo seco e aquecido numa caixinha de papelão, cobrindo-o com jornal ou uma toalha seca. Não é recomendável alimentar o animal. “Nossa maior campanha é essa, para as pessoas não colocarem o pinguim no gelo”, reforça o diretor-presidente do Ipram.
Monitoramento de praias
No Espírito Santo existe o projeto de monitoramento de praias da Petrobras, que atende pelo número 0800-0395005, em horário comercial. Sendo assim, qualquer animal marinho encontrado no litoral pode ser comunicado pelo 0800. Desta forma, um profissional será enviado para resgatar o animal, vivo ou morto, e direcioná-lo para atendimento veterinário.
“Boa parte dos animais marinhos encontrados vai para o Ipram, como tartarugas marinhas, aves marinhas ou pinguins”, ressalta Mayorga. No entanto, caso a pessoa encontre um animal marinho em horário não comercial, como de madrugada, pode ligar para o plantão do Instituto no (27) 99865-6975. “As pessoas devem sempre tentar, prioritariamente, o número da Petrobras para o resgate. O telefone do Ipram é mais um reforço”, observa.
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