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Diarista é alternativa com empregada mais cara

 

A doméstica Maria de Souza serve café para Rosângela e seu marido, que optaram por assinar a carteira de profissional. Foto: Edson Reis

Por Wanessa Eustachio – Freelancer 

Se os novos direitos trabalhistas dos empregados domésticos ampliou a seguridade desses profissionais, por outro lado tornou o serviço mais caro, já que agora o patrão terá de pagar seguro contra acidentes de trabalho, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), seguro desemprego e contra acidentes de trabalho, dentre outros direitos. As novas regras entram em vigor em outubro.

Por exemplo, se uma doméstica for contratada por um salário mínimo – R$ 788,00; o custo mensal para o patrão chegará a R$ 1,1 mil. Esse valor pode aumentar, caso a profissional trabalhe à noite.

Por esta razão, muitos já optam por contratar diaristas. Mas há os que ainda preferem manter a (o) empregada (o). É o caso da contadora Rosângela Heringer Dutra, 40, que mora em um condomínio em Laranjeiras.

Rosângela disse que para a necessidade de sua família esse formato é melhor. “Ter uma profissional em casa é uma questão de conforto e necessidade. Enquanto eu puder, vou manter”, explica.

A contadora contratou a doméstica Maria Souza de Aguiar, 54, há três meses. “A Dona Maria é tratada como uma pessoa da família. Ela cozinha, além de deixar a casa impecável. Para nós é uma pessoa especial”, frisa.

Já Dona Maria, que é doméstica há 31 anos, disse que Rosângela foi a primeira patroa a assinar sua carteira. “No começo fiquei um pouco resistente à ideia, mas hoje entendo que a escolha foi certa, pois garante meus direitos”, observa, acrescentando que sua atividade permitiu criar quatro filhos e colocá-los na faculdade.

Diaristas

A professora Lélia Blanco de Oliveira, moradora de Castelândia, opta por diarista. Quem faz o trabalho há 12 anos é Edite Gomes, que mora em Laranjeiras e faxina a casa da professora às sextas feiras.

Enquanto Lélia consegue uma ‘mão’ preciosa sem estourar o orçamento da família, Edite enxerga vantagens ao trabalhar como diarista.  “Dá mais liberdade de horário e tempo com os meus filhos. Consigo ganhar mais, pois limpo cinco casas e um escritório por semana e ainda pago INSS como autônoma”, acrescenta.

Por lei não é obrigatório assinar a carteira de quem trabalha menos de três dias por semana na mesma casa.

Gabriel Almeida

Jornalista do Tempo Novo há mais de oito anos, Gabriel Almeida escreve para diversas editorias do jornal. Além disso, assina duas importantes colunas: o Serra Empregos, destinado a divulgação de oportunidades; e o Pronto, Flagrei, que mostra o cotidiano da Serra através das lentes do morador.

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