Apesar de ter apresentado uma pequena melhora em relação ao agravamento da pandemia causada pelo coronavírus, a Serra ainda está classificada como risco alto para transmissão da Covid-19. Desta forma, as aulas presenciais seguem suspensas e, de acordo com a Secretaria Municipal de Educação (Sedu), enquanto a cidade estiver nesta situação, não será permitido que os alunos voltem às escolas municipais.
A afirmação foi concedida ao TEMPO NOVO após o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini, dizer que irá retornar com as aulas presenciais na próxima semana. Na prática, o gestor da capital está desobedecendo ao decreto do Governo do Estado que proíbe ensino presencial em municípios classificados como risco alto (toda a Grande Vitória) e risco extremo para transmissão do coronavírus.
Após ser questionada pela reportagem, a Secretaria de Educação da Serra enviou nota onde afirma que “está obedecendo” ao Decreto Estadual do governo de Renato Casagrande. Garantiu ainda que “enquanto a Serra estiver classificada em risco extremo ou alto no Mapa de Risco, não haverá o retorno das aulas presenciais”.
Apesar disso, a administração de Sergio Vidigal já está programando o retorno presencial para quando isso for possível. Ainda segundo o texto da nota, a Sedu pretende a volta às aulas quando o município estiver classificado no risco moderado (amarelo). “As aulas presenciais serão retomadas de forma escalonada, com 50% dos alunos de cada turma, do 1º ao 9º ano”, detalhou.
Neste momento sem aulas, crianças e alunos matriculados na rede de ensino da Serra estão estudando de forma remota, com aulas ao vivo e atividades enviadas via grupos no WhatsApp, e-mails, Google Sala de Aula e plataforma educacao.serra.es.gov.br. Além disso, as Atividades Pedagógicas Não Presenciais (APNPs) podem ser retiradas na própria unidade de ensino.
Os estudantes também estão recebendo cestas básicas como auxílio às famílias da cidade.
A decisão da Prefeitura de Vitória não foi bem recebida pelo Governo do Estado e também por especialistas da Saúde. No mundo inteiro, é consenso que o ambiente escolar pode ser de fácil propagação do coronavírus. E como no Espírito Santo, a situação ainda não está controlada, um retorno neste momento poderia expor profissionais da educação e estudantes.
O Governo do Estado divulgou uma nota onde afirma que as aulas presenciais não estão autorizadas em cidades com risco alto ou extremo, mas manteve silêncio sobre a decisão da capital.
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