Se as eleições municipais fossem realizadas hoje, a Serra teria oito candidatos a prefeito. Após a última disputa, ocorrida em 2012, concentrada em dois atores, Sérgio Vidigal (PDT), então prefeito que buscava a reeleição, e Audifax Barcelos (PSB), eleito prefeito, os 289.844 eleitores serranos agora podem ter um leque maior de nomes para escolher ao posto mais cobiçado no município, o de chefe do Executivo. Em comum no discurso de todos é o fato de se colocarem como “a terceira via na Serra”.
Nas próximas eleições serão eleitos novos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. O calendário eleitoral estabelece outubro de 2016 como limite para filiação e troca de partido aos pré-candidatos, mas existe ainda a possibilidade da “janela da infidelidade” para os atuais mandatários, prazo de 30 dias para que pré-candidatos possam trocar de partido sem a possibilidade de serem enquadrados por infidelidade partidária.
Na corrida pela prefeitura da Serra são colocados como pré-candidatos o atual prefeito Audifax Barcelos (PSB), o ex-prefeito Sérgio Vidigal (PDT); Vandinho Leite (PSB mas que deve seguir para o PSDB); Givaldo Vieira e Roberto Carlos (ambos PT); o professor universitário Renato Andrade (SD); a presidente da Câmara da Serra, Neidia Maura (em filiação ao PSD) e o dirigente sindical Oswaldino Marinho (PRTB). É o caso de Vandinho Leite. “Pretendo me colocar como a alternativa de mudança desse projeto que tem quase 20 anos na Serra”, disse.
O presidente estadual do PSB, deputado estadual Bruno Lamas, disse que a agremiação trabalha no sentido de reeleger o prefeito Audifax Barcelos. “Reafirmamos a sua permanência no partido, já que conseguiu organizar a máquina pública. O PSB tem conversado com outras legendas, como PV, PP, PTN, PTC, PPS e outras”, disse.
Já a direção do PT tem pela frente o desafio de escolher entre dois nomes quem será o seu representante na corrida de 2016. “Caminhamos para um consenso entre ambos os pré-candidatos, que viram grandes desafios na Serra, o que não dá pra caminhar dividido. Vamos unificar o partido em torno de um projeto e, um pouco mais à frente, em torno de um nome”, disse Lanes.